O Indalésio caíu de uma árvore.
POLÍCIA - Escorregaste?
INDALÉSIO - Não, caí de maduro.
LUCINDA - Sabes porquê que o Pai Natal se veste da mesma cor que o Benfica?
ZULMIRA - Não!
LUCINDA - Porque só as criancinhas acreditam nele!
MÉDICO - Tenho uma boa e uma má notícia.
DEOLINDA - Venha a boa.
MÉDICO - A boa, é que a dona Deolinda tem 24 horas de vida.
DEOLINDA - A má.
MÉDICO - Esqueci-me de lhe dizer isto ontem pelo telefone.
TÂNIA - Então, e o seu filho?
HENRIQUETA - Está no hospital.
TÂNIA - Ai! O que o aconteceu?
HENRIQUETA - Formou-se em medicina.
PROFESSORA - "Taxi", leva acento?
TONINHO - Claro! Onde é que os passageiros se sentam?
BRUNO - Ó chavalo, queres alguma coisa?
TONINHO - Não. Estava a pensar como deve ser horrível morrer afogado.
BRUNO - Porquê?
TONINHO - Porque ontem a minha mãe obrigou-me a lavar a cara.
TÂNIA - Porquê que vendeste o teu cão?
FILIPA - Porque os cães mordem às pessoas más! Ao fim de 40 mordidelas na minha sogra, tivemos que o vender...
CALÓ - Eu separei-me.
POLÍCIA - Realmente... a tua mulher dormiu com todos os homens aqui do Samouco...
CALÓ - Hey! Eu separei-me do meu sócio, não foi da minha mulher.
PROFESSORA - Toninho, o que é uma palavra ambígua?
TONINHO - Não sei explicar, mas posso dar um exemplo.
PROFESSORA - Então dá.
TONINHO - "Aberta".
PROFESSORA - "Aberta"? Desde quando é que é uma palavra ambígua?
TONINHO - Quando é que se abre a porta aberta? Quando a Berta toca à porta!
PROFESSORA - Roubar é feio, não é?
CATARINA - Oh, oh! Muito feio!
PROFESSORA - O que acontece quando os meninos roubam dinheiro aos pais?
CATARINA - Vão ao cinema.
CLIENTE - Tem café frio?
BRUNO - Não.
DEOLINDA - Nunca se diz "não" a um cliente, Bruno.
BRUNO - Mas nós não temos cafré frio.
DEOLINDA - Temos sim, aqueces e deixas arrefecer.
BRUNO - (Para a cliente) Afinal temos cafré frio. Tem é de esperar 1 minutinho.
O Bruno põe café na chávena, e coloca 1 cubo de gelo.
BRUNO - Afinal só demorou 15 segundos.
CLIENTE- Está mesmo frio?
BRUNO - Sim.
CLIENTE - Então não se importa de o aquecer?
BÊBADO - O que é que estás a fazer?
INDALÉSIO - Estou a escrever uma carta ao meu pai.
BÊBADO - E porquê que estás a escrever com letras tão grandes?
INDALÉSIO - Para ele perceber bem. Ele é surdo.
PROFESSORA - Catarina, Jesus Cristo era...
CATARINA - Português.
PROFESSORA - Porquê?
CATARINA - Até aos 3 anos vivia com os pais, e era desempregado!
PADRE - Eu sou Deus!
MÉDICO - Você é o quê?
PADRE - EU SOU DEUS!
MÉDICO - Oh! Meu Deus!
PADRE - Diga, senhor doutor.
MÉDICO - Se você é Deus, porquê que não se segura?
PADRE - Eu estou com uma crise de fé.
MÉDICO - Oh! Meu Deus!
PADRE - Oh senhor doutor, assim não me ajuda!
PROFESSORA - Desde quando é que 1/4 é maior do que 1/5?
TONINHO - Desde sempre! Desde quando é que 1/4 de vaca é menor do que 1/5 frango?
DEOLINDA - Para que é essa garrafa vazia?
INDALÉSIO - Tenho sempre uma destas lá em casa. É para os convidados que não querem beber!
TÂNIA - Porque é que estás com 2 galinhas nas mãos?
MANEL - A dona Tânia não me disse para eu vir com as galinhas?
MARIA JOÃO - O que é que o seu marido lhe disse antes do casamento?
FILIPA - Disse que não me merecia... e olha que tinha razão!
ANÍBAL - Fui a uma festa de gajas boas, todas bonitas.
JOSÉ - E qual é que escolheste?
ANÍBAL - Infelizmente não fui escolhido por nenhuma!
MANEL - Tu és burra! És uma loira BURRA, Lucinda!
LUCINDA - Tás muito enganado! Porque uma loira burra pensa que é inteligente, e uma loira inteligente sabe que é burra!
DEOLINDA - Eu, nos Natais do meu tempo, o que gostava mais era estar à frente da lareira, mas o meu pai proibía-me...
BRUNO - Porquê?
DEOLINDA - Porque... não tinhamos lareira!
FILIPA - Zé, podes dar-me um livro para o Natal?
JOSÉ - Claro.
FILIPA - Então dá-me o teu livro de cheques.
MARY - Tia, posso ter um presente para o Natal?
DEOLINDA - Podes ter um perú, como toda a gente.
CALÓ - A dona Deolinda tem sonhos?
DEOLINDA - Tenho muitos!
CALÓ - Arranje-me um.
DEOLINDA - Durma e... Bons sonhos!
LUCINDA - (Ao Telefone) Posso falar com o Pai Natal?
PAI NATAL - É o próprio.
LUCINDA - Sr. Próprio, posso falar com o Pai Natal?
INDALÉSIO - Este Natal vai calhar numa 6ª feira.
LUCINDA - Mas não vai calhar numa 6ª feira 13, pois não?
MANEL - Porquê que está a chorar?
TÂNIA - Porque eu disse ao médico para me tatuar um "B" na nádega esquerda, e um "B" na nádega direita do meu rabo.
MANEL - E porquê?
TÂNIA - Porque o Dr. chama-se Barros e Barros.
MANEL - E o que é que tem?
TÂNIA - Eu despi-me e deitei-me com o rabo virado para cima. Ele aproximou-se de mim, e disse: "Bob? Quem é o Bob?".
RICARDO - Quero este avião. Pegue o dinheiro.
MANEL - Mas este dinheiro é a finjir.
RICARDO - Este avião também é!
FREIRA - Sabes o que é que os Reis Magos dizem sempre ao Pai Natal?
LUCINDA - "Já tiraste os preços das prendas?".
ZULMIRA - Os homens têm 3 fases na vida.
DEOLINDA - Quais?
ZULMIRA - A 1ª, quando acreditam no Pai Natal. A 2ª, quando não acreditam no Pai Natal. A 3ª, quando são eles o Pai Natal.
BACALHAU - Já sabes o que é que vais pedir ao Pai Natal?
PROSTITUTA - O mesmo que os outros todos, 25€.
PROFESSORA - Porquê é que o Pai Natal traz sempre um saco tão grande?
TONINHO - Porque só cá vem uma vez por ano!
ZULMIRA - Eu vou festejar o Natal de 1874.
DEOLINDA - Porquê?
ZULMIRA - Porque foi a última vez que eu vi a biqueira dos meus sapatos.
MANEL - Ó Bruno, já sabes que o Trappatoni vai de velas...
BRUNO - Atão?
MANEL - Dizem que vai para lá a Júlia Pinheiro.
BRUNO - Porquê?
MANEL - Em Portugal já está garantido, mas americanos estão a fazer uns estudos de que é a única pessoa que consegue falar com burros.
BRUNO - Todos os dias salvo uma vida.
MANEL - Como?
BRUNO - Deixo o carro na garagem.
MULHER - Que idade tens?
TÂNIA - Quantos anos é que me dás?
MULHER - Não te dou nenhuns, os teus chegam-te.
FILIPA - Mas onde é que vocês foram?
TÂNIA - Fomos ali falar com umas pessoas.
FILIPA - Do sexo masculino ou do sexo feminino?
TÂNIA - Não sei, eles não me disseram.
ANÍBAL - Sabe qual é a coisa, qual é ela, que tem 2 pernas mas não abre a porta?
MULHER - Não.
ANÍBAL - É o perú. E sabe onde é que o perú tem mais penas?
MULHER - Não.
ANÍBAL - É no lado de fora!
ANÍBAL - O meu nome lembra-me qualquer coisa.
BRUNO - O quê?
ANÍBAL - Lembra-me o meu nome!
ANÍBAL - Vocês sabem o que é que uma impressora diz à outra?
TODOS - Não.
ANÍBAL - Essa folha é tua, ou é impressão minha?
ANÍBAL - Vocês sabem como se chamam as penas do perú?
TODOS - Não.
ANÍBAL - Ó PENAS DO PERÚ! Ó PENAS DO PERÚ!
FILIPA - Gostas mais das mulheres bonitas, ou das mulheres inteligentes?
JOSÉ - Não gosto nem duma nem doutra. Gosto é de ti!
MANEL - Aconteceu uma coisa tão grave no dia em que tu nasceste!
BRUNO - O quê?
MANEL - Foi isso...
MANEL - Ó Bruno, porquê que és careca?
BRUNO - Porque a dona Diolíndia deu-me uma máquina de barbear e eu não a sei desligar...
BRUNO - Ó Manel, porquê que coxeias?
MANEL - Porque tenho um prego na cabeça do pé.
BRUNO - E porquê que não o tiras?
MANEL - Porque quando estou a trabalhar tenho mais que fazer, e quando estou em casa, tenho mais que fazer...
TONINHO - É verdade que eu sou parecido com o menino Jesus?
FILIPA - Todos somos parecidos com o menino Jesus.
TONINHO - Isso quer dizer que eu tinha um burro ao pé de mim?
FILIPA - Não, o teu pai nunca estava em casa...
BRUNO - Como vai o amor com a tua Lucinda?
MANEL - Não vai, ela arranjou um homem lavador de carros. E fala sozinha.
BRUNO - A minha namorada também, ao telefone, julga que estou a ouvi-la.
MENINO - Este natal está a ser divertido, mas o ano passado tivemos a minha avó.
TONINHO - Nós tivemos bacalhau com grão.
TONINHO - Gostas da tua escola?
RAPAZ - Gosto mais quando está fechada.
TONINHO - Sabias que há uns bichos que comem o cérebro dos professores?
RAPAZ - Nunca vi nenhum!
TONINHO - É natural, coitadinhos, morrem todos à fome!
LUCINDA - Carla! Não me comprimentas?
CARLA - Estou com pressa!
LUCINDA - O que aconteceu?
CARLA - Caiu ali um carro com 140 cavalos!
LUCINDA - Coitadinhos dos cavalos! Será que se magoaram?
PROFESSORA - Como se chamam os habitantes de Espanha?
CATARINA - Espanhóis.
PROFESSORA - Toninho, e os de Caracas?
TONINHO - Caracóis.
INDALÉSIO - Eu sei o que vais dizer.
DEOLINDA - O quê?
INDALÉSIO - Já sabia que ia dizer "o quê"!
LUCINDA - O tio sabe quantas anedotas sobre loiras é que há?
ANÍBAL - Sei. Sobre loiras há 2 anedotas.
LUCINDA - Só?
ANÍBAL - Sim. Só há 2 anedotas. As outras coisas que se contam não são anedotas, são verdadeiras.
== RIR ==
MÉDICO - O seu marido está a sair de coma.
JOÃO MARIA - Isto é o paraíso?
MULHER - Não, meu filho, a tua mulher está aqui contigo.
MANEL - (Em Emissão)(Ao Telefone) Eu estou muito nervoso. O quê? Já está no ar? (Desliga o Telefone) Bom dia. Estou aqui para vos dar notícias sobre o Samouco. Estão neste momento 28 pessoas enganadas no Samouco. Este número não para de aumentar. (Fim de Emissão)
TÂNIA E MANEL - Olha o Jornal do Samouco! Comprem o Jornal do Samouco!
Entra um cliente...
CLIENTE - Quanto custa o jornal?
TÂNIA - 200 escudos.
MANEL - 1 eério.
CLIENTE - Mas... o Jornal está em branco! Não tem nada escrito...
MANEL - (Em Emissão)(Ao Telefone) Eu estou muito nervoso. O quê? Já está no ar? (Desliga o Telefone) Bom dia. Acabou de chegar uma notícia de última hora. 29 pessoas enganadas no Samouco. Passo a emissão para ti, Tânia.
TÂNIA - Acabamos de perceber que em cada 5 minutos, uma... uma... UMA... pessoa é enganada no Samouco.
MANEL - Agora a questão, é...: Onde é que isto vai parar? (Fim de Emissão)
MANEL - Quer vir ao cinema comigo?
TÂNIA - Não posso.
MANEL - Porquê?
TÂNIA - Porque não posso sair daqui sem mais nem menos com uma criança.
MANEL - A senhora Tânia está grávida? Parabéns!
POLÍCIA - Foi o senhor que roubou o saxofone do seu vizinho?
HOMEM - Sim.
POLÍCIA - E você sabe tocar?
HOMEM - Não.
POLÍCIA - Então porque roubou?
HOMEM - Porque ele também não sabe tocar.
PROFESSORA - Porque é que chegaste atrasado?
TONINHO - Tinha uma placa na rua que dizia "Devagar - Escola".
BRUNO - O chá já está docinho?
INDALÉSIO - Não deve estar, dá mais uma pastilha de adoçante.
BRUNO - Já te dei mais de 8 pastilhas.
INDALÉSIO - Eu sei, mas derreteram todas.
BRUNO - Merly, achas que devo falar de casamento à tua tia?
MARY - Não vejo porque não, mas duvido que ela queira voltar a casar.
ZULMIRA - Não fazes nada. Olha para aquilo. É tudo roupa tua.
JOSÉ - Você podia ter lavado a roupa.
ZULMIRA - Achas que é pouco trabalho? Vou levar uma tarde só para a lavar.
JOSÉ - Bem bom. Levei uma semana só para a sujar.
ZULMIRA - Tens que te levantar mais cedo.
ANÍBAL - Para quê, se eu não tenho que fazer nada?
ZULMIRA - O teu pai levantava-se sempre cedo, para ter mais tempo sem fazer nada.
PROFESSORA - O que é a Pátria?
TONINHO - É a minha mãe.
PROFESSORA - Muito bem. Catarina, o que é a Pátria?
CATARINA - É a mãe do Toninho, a dona Fifi.
CATARINA - Estás a tentar convencer-me de que 30+1-31 é zero?
IRMÃO - Sim.
CATARINA - Não pode ser! A professora não me ia dar tanto trabalho para nada!
== RIR ==
PROFESSORA - Espero não te apanhar a copiar, neste teste.
CATARINA - Estou de acordo. Espero que não me apanhe, desta vez.
PROFESSORA - Se um operário fizer meia casa num dia, então 50 operários faziam o quê?
TONINHO - Se eles estiverem juntos fazem greve.
PROFESSORA - Catarina, se não te aplicares, não passas de ano!
CATARINA - (A chorar) Ooooh! Eu não quero ficar em 2004 para sempre!
DEOLINDA - Os ovos que me venderam estavam estragados!
TÂNIA - Há mais de 20 anos que estou estabelecida e nunca tive uma reclamação dessas. O que é que isso significa?
DEOLINDA - Significa que os mortos não falam!
ANÍBAL - Já viste, mãe? Ela está sempre bêbada, depois, ainda quer arranjar marido!
ZULMIRA - Ó Tânia! Vai ao teu quarto! Penteia esse cabelo, veste outra roupa, põe-te bonita!
ANÍBAL - Ó mamã! Acha que o quarto dela faz milagres?
TONINHO - Lucinda, preciso da tua ajuda. A professora quer que nós façámos um dicionário. Ela todos os dias manda palavras para nós dizer-mos o significado.
LUCINDA - Começa.
TONINHO - Abismado.
LUCINDA - Pessoa que caiu no abismo.
TONINHO - Barómetro.
LUCINDA - Termómetro especial para barões.
TONINHO - Conversão.
LUCINDA - Conversa muito grande.
TONINHO - Desilução.
LUCINDA - Uma dezena de ilusões.
TONINHO - Eficiência.
LUCINDA - Ciência que estuda a letra "F".
ANÍBAL - Boa tarde! Este lugar aqui está vago?
MARIA JOÃO - Está, e este lugar também vai estar, se o senhor se sentar.
LADRÃO - Estava a pôr a minha mão no bolso, e reparei que a carteira não estava comigo.
POLÍCIA - Quer participar?
LADRÃO - Não! Quero saber se você tem a carteira, não se vá ter perdido!
POLÍCIA - Claro que tenho, eu trago-a sempre comigo... Fogo!... Não a tenho!
LADRÃO - É o que eu calculava, deve-me ter caído das mãos. Não tem outra?
PROFESSORA - Digam frases que tenham onomatopeias.
RICARDO - O meu gato ontem miou: "Miau, miau".
CATARINA - Hoje o meu cão ladrou: "Au, au".
TONINHO - Ontem estava a sair da escola, e um carro quase passava por cima de mim: "Olha lá! Não passe por cima!".
MÉDICO - Estou muito zangado consigo, muito zangado, mesmo!
DEOLINDA - Errei! Errar, humano é! O sr. nunca errou?
MÉDICO - Errei. Errei. Errei, sim senhor. Uma vez. Quando curei um milionário em 2 dias.
PROFESSORA - Se tiveres 200 € num bolso das calças e 84 noutro, tens...
TONINHO - As calças de outra pessoa!