INDALÉSIO - Mãos ao ar! Dê-me 20€!
POLÍCIA - Temos aqui um problema! Tem troco de 50?
MANEL - Eu sou selvagem como o mar.
A Lucinda vai-se embora.
MANEL - Então... viras-me as costas?
LUCINDA - Pois, eu nado muito mal...
MARIA JOÃO - Li numa revista que os homens têm muito mais neurónios que as mulheres.
TÂNIA - Claro! Os homens precisam de mais neurónios para ver se pelo menos um funciona.
CELSO - Queria um Vermute, mas sem limão.
BRUNO - Limão não temos, pode ser sem laranja?
PROFESSORA - Custa-me a crer, mas a tua redacção está muito boa. Tens a certeza que não houve ajuda de ninguém?
TONINHO - Tenho sim, professora, a Lucinda fez isso sozinha!
PROFESSORA - O que deves fazer para repartir 12 batatas por 7 pessoas?
CATARINA - Puré de batata.
PROFESSORA - O que é um homicídio, Ricardo?
RICARDO - Acto de matar um homem.
PROFESSORA - E um paricídio, Tininha?
TININHA - Acto de matar um pai.
PROFESSORA - E um fraticídio, Catarina?
CATARINA - Acto de matar um irmão.
PROFESSORA - E um suicídio, Toninho?
TONINHO - Acto de matar um suíço.
PROFESSORA - O que é uma pessoa importante?
CATARINA - É uma pessoa que tanto se fala muito bem como muito mal!
PROFESSORA - O que é um cometa?
CATARINA - É um astro com cauda.
PROFESSORA - Toninho, dá-me um exemplo de um astro com cauda.
TONINHO - O Rato Mickey.
DEOLINDA - Não me apanhas!
INDALÉSIO - Se te apanhar faço amor contigo.
DEOLINDA - Então, se não me apanhares, estou aqui atrás do banco.
== APLAUDIR ==
PROFESSORA - Sabes que vais chumbar...
CATARINA - Sei...
PROFESSORA - E sabes que é por seres preguiçosa...
CATARINA - Não. Se chumbar, é por falta de estudo. Duh!
ANÍBAL - CHAMASTE-ME PEQUENO!
JOSÉ - Pensa no lado positivo! Quando te quiseres matar, atiras-te do passeio abaixo!
ANÍBAL - TU CHAMASTE GORDA À MINHA MÃE!
JOSÉ - O que é que isso tem?
ANÍBAL - DISSESTE QUE PARA LHE TIRAR UMA FOTO ERA PRECISO UM SATÉLITE.
JOSÉ - E depois? Se falasse de ti, dizia que era preciso um microscópio.
MÉDICO - Qual é o seu problema?
INDALÉSIO - Estou muito fraco.
MÉDICO - E como chegou a essa conclusão?
INDALÉSIO - Quando levanto as duas pernas, caio no chão.
DEOLINDA - Este bandido atacou-me com uma arma branca.
POLÍCIA - Que tipo de arma branca?
DEOLINDA - Uma garrafa de leite.
MANEL - Eu estou sozinho no Mundo!
TÂNIA - Porquê?
MANEL - A minha mãe, espetou-se contra um poste, na Damaia, o meu pai não conheço, o senhor Fernandes, ainda lhe devo 70 contos, não posso ir lá... como vê, estou mesmo sozinho no Mundo!
LUCINDA - O que é que fizeste ao rádio para ele não funcionar?
CARLA - Tava sujo, por isso lavei-o.
LUCINDA - Foi isso, burra! Afogaste o locutor.
PROFESSORA - Constrói uma frase com "no entanto".
TONINHO - Estou farto de perguntas parvas, no entanto, tenho de as responder.
FILIPA - Vou defender os nossos direitos.
JANUÁRIO - Porquê?
FILIPA - Porque eu encontrei um livro feito por Camões, a copiar os poemas que tu me tens mandado.
ROSALINA - Paga 20€ e tem direito a fazer 2 perguntas.
MARY - Isso não é muito caro?
ROSALINA - É. E qual é a 2ª pergunta?
ANÍBAL - O que é que eu hei-de fazer para as mulheres gostarem de mim?
LUCINDA - Uma plástica total.
DEOLINDA - Queres ir ver uma comédia ao cinema?
INDALÉSIO - Só se for para a última fila.
DEOLINDA - Porquê?
INDALÉSIO - Porque quem ri por último é quem ri melhor!
ZULMIRA - Ó Deolinda, acreditas que me marcaram uma consulta e só depois de 6 meses é que me chamaram?
DEOLINDA - É o país que temos... e depois querem que nós vejamos tudo com bons olhos.
ZULMIRA - É a vida!
== RIR ==
O Manel e a Lucinda estavam aos beijos no carro.
MANEL - Não queres ir para o banco de trás?
LUCINDA - Não.
MANEL - Porquê?
LUCINDA - Porque eu quero estar aqui ao pé de ti.
MARIA JOÃO - Ele nunca mais chega... Estou tão preocupada! O que é que poderá ter acontecido?
FILIPA - Deixa lá! Deve ter sido um acidente na auto-estrada.
MARIA JOÃO - Ah! Ok! Já estou mais aliviada!
PROFESSORA - Para que é que serve o algodão?
TONINHO - Não sei.
PROFESSORA - Pensa! De que é que são feitas as tuas calças?
TONINHO - De calças velhas do meu pai.
CLIENTE - Tem alfaces?
TÂNIA - Sim, verdes!
CLIENTE - Se são verdes fique com elas, porque eu quero maduras.
ZULMIRA - Chegou o Emplastro.
JOSÉ - Pois é, mas quem me dera ter sido o Adão.
ZULMIRA - Porquê?
JOSÉ - Porque ele foi o único homem que não teve sogra.
ANÍBAL - Hoje o jantar é bom?
ZULMIRA - Muito!
ANÍBAL - Isso quer dizer que vamos jantar fora outra vez!
ZULMIRA - :)
MÉDICO - A dona Henriqueta só tem 10 minutos de vida.
HENRIQUETA - E não há nada que o senhor doutor possa fazer?
MÉDICO - Um ovo estrelado, talvez...
AMIGA - Que barriga tão gira! Já tens marido?
MARIA JOÃO - Ainda não. Talvez para a semana!
AMIGA - É menino ou menina, o bebé?
MARIA JOÃO - Não sei, ainda não o vi...
AMIGA - E quando é que nasce?
MARIA JOÃO - Um dia destes.
AMIGA - Vou ver se não me esqueço!
ANÍBAL - A minha mulher, a Carmen, ficou maluca, dantes não levava nada, agora leva-me 25€.
BRUNO - A Cramen? Ela há gente que leva 10 eérios...
LUCINDA - Então, como foi o filme?
AMIGA - Qual filme?
LUCINDA - Tu não viste do cinema?
AMIGA - Sim, mas tive que mudar de cadeira 9 vezes.
LUCINDA - Porquê? Foi um gajo que se esteve a meter contigo?
AMIGA - Sim, mas tive que mudar de cadeira 8 vezes, porque até aí, ninguém se meteu comigo...
BÊBADO - Tu gostas de mulheres com máu hálito, gordas, com mania que são espertas, burras, estúpidas e com pelos nas pernas?
BRUNO - Odeio! Que nojo de mulheres...
BÊBADO - ENTÃO PORQUE É QUE NÃO LARGAS A MINHA MULHER?
LUCINDA - Trouxeste aquele postal que diz "Para o meu único amor!"?
MANEL - Trouxe.
LUCINDA - Então dá-me aí uma dúzia!
TONINHO - O que é a publicidade?
TÂNIA - É quando as pessoas tentam fazer que as outras comprem coisas que não precisam.
FILIPA - Sabem o que é que Deus disse quando criou o homem?
OUTRAS - Não.
FILIPA - "Posso fazer melhor!", então, criou a mulher.
JOSÉ - Sabias que o Gonçalo morreu, e que deixou uma fortuna à mulher?
FILIPA - Abençoada viúva!
JOSÉ - Gostavas de estar no lugar dela, não é?
FILIPA - Não. Gostava era de ficar viúva de ti.
TONINHO - Fizeste os TPC?
CATARINA - Não.
TONINHO - Que pena!
CATARINA - Estamos tramados, assim a professora pode pensar que nós copiamos um pelo outro.
TONINHO - Dá um exemplo de um fenómeno.
CATARINA - Portugal.
TONINHO - Porquê?
CATARINA - Toda a gente fala na mesma língua, mas ninguém se entende.
POLÍCIA - Estás a rir-te de quê?
INDALÉSIO - Acabei de contar uma anedota a mim mesmo que não conhecia!
ANÍBAL - As minhas primeiras 2 mulheres morreram de cogumelos venenosos.
JOSÉ - E a 3ª?
ANÍBAL - Como não quis comer os cogumelos, tive que lhe dar com um martelo na cabeça.
TÂNIA - Ontem fui ao Shopping do Samouco. Eu estava a subir as escadas rolantes, e pararam. Tive de ficar mais de uma hora à espera que voltasse a andar...
ZULMIRA - Aquilo não tinha degraus?
TÂNIA - Claro.
LUCINDA - Então porque não te sentaste?
FILIPA - Eu gostava de saber porquê que compraste aquele fato de banho.
LUCINDA - Porque eu vou começar a navegar na Internet.
INDALÉSIO - Vou regar o jardim.
POLÍCIA - Não vale a pena, dizem que hoje vai chover a tarde inteira...
INDALÉSIO - Não faz mal, eu trago sempre um guarda-chuva comigo.
PROFESSORA - Como se chamam as pessoas nascidas em Espanha?
CATARINA - Espanhóis.
PROFESSORA - E as nascidas em Itália, Toninho?
TONINHO - Quer que eu diga TODAS AS PESSOAS?
ANÍBAL - Mas tu estás a gozar comigo? Trazes-me um frango com uma pata maior que a outra?
BRUNO - MAS TU QUERES COMER O FRANGO, OU QUERES DANÇAR COM ELE?
MANEL - Que desgraça, sodona Tânia! Levaram-nos cerca de 500€, só em coisas roubadas!
TÂNIA - Pensa no lado positivo! Hoje não tinhamos combinado aumentar a 50% os preços das coisas?
MANEL - Sim...
TÂNIA - Então pensa: se nos assaltassem amanhã, roubavam-nos 750€, por isso, ganhamos 250€!
PROFESSORA - Vou dar uma recordação muito feia, na vossa avaliação no final do ano.
TONINHO - O quê? A sua fotografia?
LUCINDA - Sabes o que é que o meu namorado novo me disse? Que a vida dele, antes de me conhecer, era um deserto.
MANEL - É o que eu digo... esse gajo é um camelo!
INDALÉSIO - Sabe-me dizer que dia é hoje?
ANÍBAL - Não.
INDALÉSIO - Mas você está a ler o jornal.
ANÍBAL - Pois estou, mas o jornal é de ontem.
CATARINA - Estás chateado?
PAI - Sim, porque não acertei um único número no totoloto.
CATARINA - Não fiques triste, a mim aconteceu a mesma coisa na matemática.
TÂNIA - Eu tive um sonho espectacular, dum barco desembarcaram 80 marinheiros, vieram todos atrás de mim, e beijaram-me.
FILIPA - Podias-me ter chamado!
TÂNIA - Ainda te chamei, mas a tua mãe disse-me que tu tinhas ido à feira popular...
LUCINDA - Vou para a praia.
TÂNIA - Mas tu disseste que hoje ias à procura de trabalho...
LUCINDA - Mas primeiro vou para a praia.
TÂNIA - Lucinda, nós estamos cá na Terra para trabalhar...
LUCINDA - Por isso é que eu vou para o mar...
PROFESSORA - Se tiveres 6 moscas, e matares uma, quantas ficam?
CATARINA - 1.
PROFESSORA - 1? Porquê?
CATARINA - Porque só fica aquela que eu matei, as outras fogem... Duh!
PROFESSORA - Se tivesses 100€ no bolso e perdesses 60, o que é que tinhas no bolso?
TONINHO - Um buraco.
ZULMIRA - Para que são esses garrafões todos?
MANEL - Foi o médico que me mandou voltar lá com a urina, numa semana.
PROFESSORA - Tens os problemas todos errados.
CATARINA - O que é que posso fazer? O meu pai nunca foi bom a aritmética...
CATARINA - Podes dar-me uma foto tua, para a minha mãe te conhecer?
TONINHO - Posso, mas porquê?
CATARINA - Porque ela não acredita em monstros.
CATARINA - Tens uma meia azul, e outra amarela.
TONINHO - Pois tenho, e lá em casa tenho mais 2 iguais.
CATARINA - Compra-me um croissant com chocolate.
PAI - Mas acabaste de lanchar, se comeres mais, rebentas!
CATARINA - Deixa lá, compras, e depois afastas-te!
PROFESSORA - Onde é que fica localizada a Terra?
CATARINA - No manicómio.
PROFESSORA - Porquê?
CATARINA - Porque o meu pai diz que a Terra está cada vez mais maluca.
TONINHO - Hoje pus uma dinamite na cadeira da professora.
FILIPA - Isso não se faz. Vai já à escola, pedir desculpa.
TONINHO - Qual escola?
HENRIQUETA - Eu vim de Roma.
FILIPA - Até parece que você viu o papa.
HENRIQUETA - Por acaso vi.
FILIPA - Até parece que falou com ele.
HENRIQUETA - Por acaso falei.
FILIPA - E o que é que ele disse?
HENRIQUETA - "Olha, filha, que merda de corte de cabelo, se fosse a ti, mudava de cabeleireiro".
Ao telefone:
MARY - Olhe, desculpe, vocês aí lavam roupa?
ZULMIRA - Não, que disparate!
MARY - Ai, que porcos!
POLÍCIA - Você deixou cair a sua mulher há 10Km atrás.
CALÓ - Ai! Pois foi...! E eu que pensava que tinha ficado surdo!
Em grupo:
TÂNIA - Vamos lá ver o que é que nós queremos num homem.
CATARINA - Que seja giro e que tenha um carro.
LUCINDA - Giro, que seja atlético e que seja financeiramente bom.
MARIA JOÃO - Que tenha uma casa gira, que me abra a porta do carro para eu entrar, que me segure na cadeira para eu me sentar e que tenha montes de pelos no peito.
TÂNIA - Que tenha um ordenado giro, que levante sempre a tampa da sanita, que use camisas largas e que tenha sempre muita força para levar os móveis de um lado para o outro.
FILIPA - Que repare que ainda sou uma mulher muito gira, que corte os pelos das orelhas e do nariz, que use roupa interior lavada, que não dê puns e que goste de comida de pacote congelada e cozinhada.
ZULMIRA - Que não goste só de miúdas giras, que se lembre onde deixa a dentadura, que não mije para fora da sanita e que não custe muito caro para manter!
MARIA JOÃO - Como se chamam os seus ex-namorados?
TÂNIA - Alberto, Norberto e Roberto.
MARIA JOÃO - Que giro, acabam todos da mesma maneira!
TÂNIA - Pois acabam... comigo, atrás do balcão do supermercado!!!
LUCINDA - O que essa mancha vermelha, avó?
ZULMIRA - Foi uma cobra que hoje de manhã me mordeu...
JOSÉ - Uma? Tinha posto 4 na cama...
CATARINA - Chispe é com "x" ou com "ch"?
TONINHO - Sei lá? Lá em casa é sempre com feijão!
ANÍBAL - Como vai a matemática?
TONINHO - Bem...
ANÍBAL - E a escola?
TONINHO - Bem...
ANÍBAL - E vocês?
TONINHO - Mal...
CATARINA - Mal na escola, e mal na matemática!
BRUNO - Quantos anos de conhecidos vocês têm?
FILIPA - Muitos!
BRUNO - Iiiiihhhhh!
FILIPA - Deixa lá! O que é preciso é ter paciência e andar para a frente!
MARY - Os rolos de papel higiénico duram muito?
TÂNIA - Muito! Fique sabendo que quem os compra, nunca mais cá volta!
JOSÉ - Acreditas no amor à primeira vista?
FILIPA - Claro que sim, se acreditasse no da segunda vista, não me tinha casado contigo...
LUCINDA - Ó avó...
ZULMIRA - Sim...
LUCINDA - Eu não sou inútil, ao menos sirvo para mau exemplo!
TONINHO - O meu pai é melhor do que o teu!
FILIPA - Não é nada...!
TONINHO - A minha mãe é melhor do que a tua!
FILIPA - O meu pai também acha...
POLÍCIA - Onde é que você viu o seu carro, pela última vez?
MANEL - Aqui, na ponta desta chave...
MARY - O Sr. Aníbal está a enervar-me.
BRUNO - Proquê? O homem nem olha par ti...
MARY - Por isso mesmo...
LUCINDA - Eu na cozinha faço tudo!
(...)
LUCINDA - Só não faço é gelo, perdi a receita.
LUCINDA - Quantos neurónios tenho?
(...)
LUCINDA - Tenho 2: um para processar, e outro para apagar!
PROFESSORA - O primeiro homem foi Adão, e a primeira mulher foi Eva.
TONINHO - Mal. O meu pai diz que nós descendemos dos macacos...
PROFESSORA - Olha, Toninho, os teus problemas familiares não nos dizem respeito!
PROFESSORA - Toninho, o que é H2SO4?
TONINHO - ...
PROFESSORA - Vá lá, responde!
TONINHO - Espere, está mesmo na ponta da língua...
CATARINA - Então cospe, isso é ácido sulfúrico!
INDALÉSIO - Encontrei um cadáver.
ANÍBAL - E como é que você encontrou o cadáver?
INDALÉSIO - Morto.
DEOLINDA - Porquê que te atrasaste tanto?
MARY - Porque vim a correr atrás da camioneta.
DEOLINDA - És muito tonta! Se viesses a correr atrás de um taxi, poupavas muito mais!
LUCINDA - Qual o meu hobbie?
(...)
LUCINDA - Passar as tardes inteiras nos centros comerciais a contar os degraus das escadas rolantes!
JOSÉ - Porquê que só está a comer iogurtes?
ZULMIRA - Estou a fazer uma dieta. Vou emagrecer 3 quilos numa semana.
JOSÉ - Que bom! Quer dizer que, daqui a 30 semanas, desaparece de vez!
FILIPA - Gostaste da camisa que eu te dei?
JOSÉ - Gostei! Está um bocadinho comprida nos joelhos.
FILIPA - Ficas tão diferente ao 5º copo de vinho...
JOSÉ - Mas eu não bebi vinho...
FILIPA - Mas bebi eu, bebi 5...
TONINHO - O que é um fóssil?
TÂNIA - Restos e ossos de animais pré-históricos.
TONINHO - Dê-me um exemplo.
TÂNIA - Uma espinha de bacalhau.
TONINHO - Dá-me dinheiro para comprar uma enciclopédia.
ZULMIRA - Para quê?
TONINHO - Para ir para a escola, estudar...
ZULMIRA - Olha, vai a pé, os outros também vão.
FILIPA - O que fizeste hoje na escola?
TONINHO - Parti a cabeça ao Ricardo.
FILIPA - Tu és mau... o meu Batanetezinho pequenino é mau! Erraste!
TONINHO - Não errei nada! Acertei mesmo em cheio na testa dele!
O Bêbado toca à campainha, num prédio.
BÊBADO - Boa tarde, o seu marido está em casa?
MULHER - Não, porquê?
BÊBADO - Importava-se de vir cá abaixo para ver se o seu marido sou eu?
MÉDICO - O sr. bebe?
JOSÉ - Só se for uma cervejinha, mas é só para lhe fazer companhia!
HENRIQUETA - Tem gelados de baunilha?
TÂNIA - Sim.
HENRIQUETA - Oh! Que porcaria!
Ao telefone:
BRUNO - Boa tarde, fala do 91 111 111 1?
MARIA JOÃO - Não, fala do 9 11 11 11 11.
BRUNO - Ai, desculpe, foi engano!
PROFESSORA - O que é que estás a desenhar?
CATARINA - Uma árvore que dá laranjas.
PROFESSORA - E porquê que não desenhaste as laranjas?
CATARINA - Professora... não estamos na época das laranjas...
CARLA - Então como vai o teu emprego?
LUCINDA - Não não trabalho lá.
CARLA - Porquê?
LUCINDA - Porque eles fizeram uma coisa que eu não gostei nada!
CARLA - O quê?
LUCINDA - Despediram-me...
Ao telefone:
LUCINDA - Está, Alberto?
MANEL - Não, ainda estamos fechados, só abrimos às 10.
FILIPA - Anda, Toninho, que vais chegar atrasado à escola!
(...)
FILIPA - Para que é essa melancia?
TONINHO - É para oferecer à Catarina.
FILIPA - Porquê?
TONINHO - Porque ontem ofereci-lhe uma cereja, e ela deu-me um beijinho!
Ao telefone:
BÊBADO - Ó Bruno, a que horas abres?
BRUNO - Não sei, porquê?
BÊBADO - É que ontem deixaste-me fechado aqui dentro...
JOSÉ - (Ao Telefone) Sim, minha fofinha, minha aurora, mas tens de compreender que a minha irmã é uma bêbada, minha linda! Claro, e olha, vê se o Toninho fez os trabalhos de casa... Sim, minha companheira... Xau!
BRUNO - Estou sem palavras... Como é que, ao fim de tantos anos de casados, você ainda tem tantos nomes tão bonitos para chamar à sua mulher?
JOSÉ - Ela enerva-me tanto que já nem sei como é que ela se chama.
MARIA JOÃO - O Sr. Doutor disse-me para evitar a humidade.
MÉDICO - E evitou?
MARIA JOÃO - Evitei sim. Ó Sr. Doutor, será que agora já posso tomar um duche?
NELSON - Onde é que queres fazer amor hoje à noite?
DEOLINDA - No chão, para sentir alguma coisa dura.
FILIPA - O que diz depois do sexo?
CARLA - Uma frase económica: "São 100€ e não se aceitam cheques nem cartões de crédito!".
FILIPA - Anda, Maria João, anota! É crescer e aprender!
LUCINDA - Porquê que eu tenho olhos azuis?
(...)
LUCINDA - Porque eu tenho a cabeça cheia de água...
INDALÉSIO - O dinheiro ou a vida.
TÂNIA - Quê?
INDALÉSIO - O dinheiro ou a vida.
TÂNIA - (Bêbada) Nós temos muitas poucas livros. Mas qual é o autor?
MANEL - Lucinda, hoje vais fazer o amor 3 vezes.
LUCINDA - Tu não és capaz!
MANEL - Pois não. Por isso é que trouxe dois amigos.
TÂNIA - Claro que temos champoo. Temos para cabelos compridos, longos, curtos...
HENRIQUETA - E para cabelos sujos, não tem?
POLÍCIA - Eu tenho de lhe passar a multa.
HENRIQUETA - Já me estragaste o fim-de-semana.
POLÍCIA - Ah, nesse caso, passo a multa com data de 2ª-feira.
FILIPA - Sr. Doutor, ajude-me! Eu sinto que tenho uma personalidade dupla.
MÉDICO - Ah! Nesse caso, vamos falar os quatro!
ANÍBAL - Arranja aí dois hamburgueres, um deles sem ketchup.
BRUNO - E, diga lá, em qual dos hamburgueres é que eu ponho ketchup.
JERÓNIMO - Tu és a Lucy?
LUCINDA - Sou, e tu és o Jerónimo?
JERÓNIMO - Sou.
LUCINDA - Ah! Não és nada parecido com a fotografia que está na Internet.
JERÓNIMO - Ah! Pensavas que eu era gordo, baixo e feio, não é?
LUCINDA - Não, pensava que eras magro, alto e bonito...
PROFESSORA - Nesta frase: "O homem morreu.", onde é que está o sujeito?
TONINHO - No cemitério.
PROFESSORA - Catarina, o que aconteceu em 1769?
CATARINA - Nasceu Napoleão.
PROFESSORA - E em 1774, Toninho?
TONINHO - Napoleão fez 5 anos.
TÂNIA - Aníbal. Tu estás bem?
ANÍBAL - Estou...
TÂNIA - Tens boa vista para a rua?
ANÍBAL - Sim...
TÂNIA - Não estás a apanhar muita corrente de ar?
ANÍBAL - Não.
TÂNIA - Óptimo. Então troca de lugar comigo, porque esta cadeira não está em condições.
FILIPA - Mas porquê que estás a chorar?
JOSÉ - Lembras-te quando o teu pai disse que, se eu não casasse contigo, levava 18 anos de prisão?
FILIPA - Sim.
JOSÉ - Pois amanhã fazemos 18 anos. Se não tivesse casado contigo, amanhã estava livre!
ANÍBAL - Eu ando com uma amnésia terrível.
MÉDICO - Oh, Diabo! Desde quando?
ANÍBAL - Desde quando o quê?
POLÍCIA - O meu amigo quer tomar um táxi?
BÊBADO - Muito obrigado, mas hoje não tomo mais nada.
PROFESSORA - O que é que vocês estiveram a fazer?
TONINHO - Estivemos a brincar aos médicos.
PROFESSORA - Ai, ai, ai! Não acredito!!!!!!!!!
CATARINA - Calma, professora! Estivemos a brincar aos médicos da segurança social! Este aqui nem me atendeu...
A Lucinda entra no quarto dos pais, e (na mesma cama) vê o pai com uma mulher, e a mãe com um homem.
LUCINDA - Ó Mãe! O que se passa aqui?
FILIPA - Então tu não conheces a nova campanha?
TODOS - NÃO ao divórcio! SIM à infidelidade! NÃO ao divórcio! SIM à infidelidade!
Toda a gente está a dormir.
ANÍBAL - Eva: "Ó Adão, tu amas-me?", Adão: "Então, e eu tenho outra escolha?".
Toda a gente está a dormir.
ANÍBAL - Duas loiras: "Olha um helicóptero parado no ar!", "Se calhar acabou-se a gasolina!".
Toda a gente está a dormir.
ANÍBAL - Uma família de açoreanos: "Ó pai, o que é um insete (insecto)?", "Ó filho, um e sete, são oito...".
Toda a gente está a dormir.
ANÍBAL - Sabem porquê que os polícias alentejanos estão todos a mudar para Lisboa? É porque já estão habituados a guardar porcos!
FILIPA - O que se passa?
LUCINDA - Um homem disse-me: "Ou eu te mato, ou eu te apalpo.".
FILIPA - E tu?
LUCINDA - Eu morri, claro!
BRUNO - Aqui está a conta.
JOSÉ - Mas o que é isto? Queijo? Ninguém tocou no queijo...
BRUNO - Estava na mesa, só não comeu porque não quis.
JOSÉ - Vinho? Mas ninguém bebeu vinho!!!!
BRUNO - Estava na mesa, só não comeu porque não quis.
JOSÉ - Traga o livro de reclamações.
BRUNO - Proquê? As freveras não estavam boas?
JOSÉ - Estavam, mas eu quero participar de que você apalpou a minha mulher.
BRUNO - Mas eu não a apalpei...!
JOSÉ - Estava na mesa, não estava? Só não apalpou porque não quis...
TONINHO - Ó tia, estão ali a pedir para contribuir para a piscina municipal.
TÂNIA - Para a piscina? Dá-lhe esta botija de água.
MANEL - Eu acho que o meu ordenado ao final do mês, não devia ser o que eu recebo. Não está de acordo com o trabalho que faço.
TÂNIA - Mas eu não te posso dar ordenado de maneira a que morras à fome, Manel! Eu tenho coração!
O Bruno vê que não está ninguém no bar, pega numa garrafa de vinho e começa a beber.
Chega a Deolinda:
DEOLINDA - Então? Sabes que é proibido beber enquanto se trabalha...!
BRUNO - MAS EU NÃO ESTAVA A TRABALHAR, EU ESTAVA MESMO A BEBER, TÁ BEM?
MÉDICO - A sr. Zulmira está óptima.
ZULMIRA - Então porquê que me doi?
MÉDICO - Deve ser da idade...
ZULMIRA - Mas a outra perna tem a mesma idade, e não me doi...
INDALÉSIO - Tu não tens mãe? Onde é que ela está?
CATARINA - Em casa, e a tua?
INDALÉSIO - Caiu no poço.
CATARINA - Coitadinha, e como ela está?
INDALÉSIO - Deve estar melhor, desde ontem que ela não grita por socorro.
ZULMIRA - Quem te deu isso?
TONINHO - Encontrei, estava perdido.
ZULMIRA - Tens a certeza que estava perdido?
TONINHO - Tenho, eu bem vi o homem à procura dele.
FILIPA - Eu detesto ir ao cinema. Fico sempre com um cromo ao meu lado.
LUCINDA - Então, porque é que não mudas de lugar?
FILIPA - Não posso, porque é o teu pai!
INDALÉSIO - Põe o ouvido no banco e ouve com atenção.
CATARINA - Não consigo ouvir nada.
INDALÉSIO - Eu estou aqui desde madrugada, e também ainda não consegui ouvir nada.
ANÍBAL - Então? O que há de novo?
POLÍCIA - É a minha mulher, que me anda a trair.
ANÍBAL - Ok, mas eu perguntei o que é que há de novo.
POLÍCIA - Porquê que que quando eu apito você acelera mais o carro?
BÊBADO - Peço desculpa, eu fiz aquilo porque, há 15 dias atrás a minha mulher fugiu com um polícia, e eu pensei que agora queria devolver-me a mulher, porque era um polícia em questão.
PROFESSORA - "Anónimo", é uma pessoa que não quer ser reconhecida.
Ouve-se um pum.
PROFESSORA - Quem é que deu um pum?
TONINHO - Eu sei quem foi.
PROFESSORA - Então diz quem foi.
TONINHO - Foi o anónimo.
PROFESSORA - Lê a tua composição sobre a escola.
TONINHO - A minha escola é como se fosse um jardim: nós somos as flores, e a professora é como se fosse um monte de estrume que nos faz crescer belos e fortes.
MULHER - O médico acabou de dizer que tenho uma doença incurável, e por isso, só tenho mais 2 dias de vida.
FILIPA - Eu tenho uma solução.
MULHER - Qual?
FILIPA - Eu mando-lhe o meu marido. Esses dias vão parecer uma eternidade.
PROFESSORA - Lê a tua composição das cores em inglês.
CATARINA - Eu fui ao jardim e estava tudo muito GREEN. Encontrei uma menina com uma camisola YELLOW e uma saia PINK.
PROFESSORA - Toninho.
TONINHO - O telefone tocou: GREEN! Eu atendi: YELLOW? Como ninguém respondeu, desliguei: PINK.
Ao telemóvel:
LUCINDA - Na sexta? Um encontro? Na minha cama? Ok... Fiquei muito feliz! Xau!! ... Só uma coisinha: quem fala?
HOMEM - Você é mesmo hipertensa. É do lado da família da mãe ou do pai?
TÂNIA - Da família da minha cunhada.
HOMEM - Mas isso não é possível!
TÂNIA - Vê-se mesmo que nao conhece a família dela!
LUCINDA - Roubaram o teu carro.
JOSÉ - Viste-lhes a cara?
LUCINDA - Não. Mas ainda consegui tirar a matrícula!
FILIPA - Ó Zé Batanete! O Toninho está ali a brincar com as facas, e pode magoar-se.
JOSÉ - Então fala com ele...
FILIPA - Já tentei, mas ele só dá ouvidos a gente parva...
JOSÉ - Já percebi, queres que vá lá falar com ele...
TÂNIA - Quando é que vais pagar esse garrafão?
HENRIQUETA - Já pareces o meu neto.
TÂNIA - Porquê?
HENRIQUETA - Faz-me perguntas às quais eu não sei responder.
CATARINA - O que é um enjeitado?
JANUÁRIO - É uma criança que não tem pais.
CATARINA - Porquê, morreram?
JANUÁRIO - Não... não sei como te hei-de explicar...
CATARINA - Já sei, é um órfão desde que nasceu?
JANUÁRIO - Tiraste-me as palavras da boca.
HENRIQUETA - Quero fazer uma reclamação.
TÂNIA - Manel, vai buscar o livro de reclamações...
MANEL - Mas nós não temos livro de reclamações.
TÂNIA - Porquê?
MANEL - Estou aqui desde 1984 e nunca tivemos uma reclamação.
HENRIQUETA - Vão ter agora a primeira. O meu neto veio aqui comprar 1Kg de ameixas, chegou a casa, eu pesei o saco e só tinha 0,5Kg.
TÂNIA - Lembrou-se de pesar também o menino?
MANEL - Ó dona Henriqueta, vai um Funaná?
HENRIQUETA - Bem... sou mulher para isso!
PROFESSORA - Quais são os continentes do Mundo?
TONINHO - Não sei.
CATARINA - Ó Toninho, lembra-te das 5 vogais! Á-SI-A.
TONINHO - Já sei: Ásia, Ésia, Ísia, Ósia, Úsia.
POLÍCIA - Desculpa lá, mas tu agora vais responder oralmente. Está bem?
CALÓ - Oralmente.
POLÍCIA - Muito bem. Onde estavas ontem às 9 horas?
CALÓ - Oralmente.
CARLA - Queria gelo.
TÂNIA - Para comer ou beber?
CARLA - Para levar. E certifique-se que está frio.
TÂNIA - Ó Manel, está-me a dar um calafrio...
MANEL - O que quer que faça? Massajar?
CARLA - Dansar.
MANEL - Preferia cantar. Vai um Funaná?
CARLA - Até que sou mulher para isso.
TÂNIA - Está ali uma aranha que olhou-me cá com uns olhos... até parecia que me queria comer.
MANEL - Que malcriada!
TÂNIA - Mal criada... e lésbica!
ZULMIRA - Tens madalenas?
BRUNO - Tenho muito boas.
ZULMIRA - Muito boas? Não sei o que é isso... vê lá bem se tens madalenas!
INDALÉSIO - Podia emprestar-me o seu telemóvel?
LUCINDA - Não o tenho. Como eu quero estar 24 horas por dia contactável, deixei-o na área de serviço.
INDALÉSIO - Dê-me um peixe.
ALICE - O senhor devia era ir trabalhar.
INDALÉSIO - Eu pedi um peixe, não pedi conselhos.
ZULMIRA - Como é que consegues passar tantos dias sem comer?
INDALÉSIO - Como muito à noite.
PROFESSORA - Catarina, diz a tua redacção sobre religião, monarquia e amor.
CATARINA - Oh! Meu Deus! ( Tem que se ter paciência ). Que bom!
INDALÉSIO - Só eu posso pescar aqui. Dizem as leis.
HENRIQUETA - O que é que diz a lei?
INDALÉSIO - "As baleias não podem pescar.".
TÂNIA - A Fifi ainda muito cansada... devias marcar uma viagem.
JOSÉ - Boa ideia, qualquer dia vou a Paris.
TÂNIA - A sério? Vais a Paris com a Fifi?
JOSÉ - Com a Fifi... não.
BRUNO - Trago aqui um ramo de flores para a mulher mais bonita do Samouco.
MARY - Ai é? Onde é que estão as flores?
BRUNO - E onde é que está a mulher mais bonita do Samouco?
ZULMIRA - Lembras-te quando o teu pai andou fugido com a minha melhor amiga?
FILIPA - Sim... o que é que a maezinha fez?
ZULMIRA - Nada, ela era a minha melhor amiga...
FILIPA - Ficou com saudades dela?
ZULMIRA - Não, fiquei com pena.
PROFESSORA - Digam frases sobre estátuas.
RICARDO - Fui a Lisboa e vi a estátua de Marques de Pombal.
TININHA - Quando fui a Nova Iorque vi a Estátua da Liberdade.
CATARINA - Quando a minha avó chegou a casa, tropeçou e partiu a estátua que está na sala.
O Bêbado estava a urinar para as árvores.
TÂNIA - Grosseiro!
BÊBADO - E comprido!
ZULMIRA - Porquê que pescas na rua, e não vais para o mar? Lá tem muita água!
INDALÉSIO - Se aqui não há água, é porque é tudo peixe!
== RIR ==
POLÍCIA - De quem é que é essa mala?
LADRÃO - É minha.
POLÍCIA - Pois, porque roubaste àquela senhora!
LADRÃO - Só roubei porque ela não quis fazer uma troca comigo.
POLÍCIA - Qual troca?
LADRÃO - Eu perguntei que me trocava esta mala por um tiro nos cornos!
Ouve-se barulhos na porta...
FILIPA - Sai! Sai da cama, que vem aí o meu marido!
O homem vai para o armário.
JOSÉ - Ó filha, mas isto é ridículo... o teu marido sou eu!
MÉDICO - Você vai ter que adormecer.
O Manel pega nas notas.
MÉDICO - Não precisa de pagar agora, acalme-se!
MANEL - Não é isso, é que eu tenho de contar o dinheiro antes de adormecer...
TONINHO - Porquê que estão 20 amigas para fazer um bolo de chocolate?
LUCINDA - Porque enquanto uma prepara a massa, as outras desgraçadas estão a descascar os smarties.
ZULMIRA - Ah! Ainda bem que vens tomar o pequeno-almoço comigo. Fazes-me rir. Assim talvez me faças esquecer o teu pai.
LUCINDA - Ooooh! Não sabia que a avó andava apaixonada pelo pai!
FILIPA - Empresta-me o teu cartão VISA.
JOSÉ - Já te esqueceste que ele foi roubado?
FILIPA - Então... e ainda não foste buscar outro?
JOSÉ - Não.
FILIPA - Mas assim o ladrão rouba dinheiro...
JOSÉ - Mas fica mais barato ser ele a gastar, do que to emprestar a ti, Fifi!
BÊBADO - Podias fazer-me um favor?
JANUÁRIO - Se eu puder... claro!
BÊBADO - Trocas esta nota de 10€ por três de 5€?
JANUÁRIO - Não. Eu troco por duas de 5€.
BÊBADO - Oh! Assim não estás a fazer favor nenhum!
PROFESSORA - Quais são os pontos cardeais?
CATARINA - O de cima, o de baixo, o da esquerda e o da direita. Duh!
TONINHO - Ó mana, quando um homem faz 100 anos, é centenário.
LUCINDA - Sim...
TONINHO - E quando faz 1000 anos? É milionário?
DEOLINDA - Ai Catarina! Tás tão crescida! O que é que fazes para crescer tanto?
CATARINA - Eu não faço nada, o meu irmão é que me ralha todos os dias!
PROFESSORA - Qual é a velocidade a que deves andar para que os polícias não te apanhem?
CATARINA - Para aí a 180 à hora.
PROFESSORA - Sabes muito bem que não se pode andar a essa velocidade, na estrada!
CATARINA - Pois sei, mas só assim é que os polícias não me apanham...
HOMEM - O sr. agente Batanete prende muitas pessoas?
POLÍCIA - Prendo.
HOMEM - E há muitos ladrões na esquadra?
POLÍCIA - Alguns... mas na maioria somos pessoas honestas...
PROFESSORA - Ricardo, chegaste atrasado, e ontem não vieste à escola.
RICARDO - O meu avô queimou-se.
PROFESSORA - Coitado! Espero que ele não tenha sofrido muito.
RICARDO - Eu acho que não, o crematório trabalha rápido e bem...
JANUÁRIO - Eu queria pedir a mão da sua filha.
BÊBADO - Qual delas, a mais pequena ou a maior?
JANUÁRIO - Nunca tinha reparado que ela tem uma mão mais pequena que a outra...
ZULMIRA - Devias pôr os olhos no Aníbal. Esse sim, era amigo das sogras, e olha que teve 3!
JOSÉ - E acha que era amigo delas, porquê?
ZULMIRA - Porque ele, sempre que uma sogra lhe vinha visitar, levava-as sepre à paragem de comboio.
JOSÉ - E sabe porquê? Porque assim, ele levava-as para longe dele, e elas não voltavam para trás!
JEAN JACQUES - Oi! Tudo Joice?
BRUNO - Tudo Legal! Então o que andas a aprender?
JEAN JACQUES - Ando a aprender o que é a lógica! Sou mesmo bom naquilo.
BRUNO - O que é isso da lógica?
JEAN JACQUES - Tu tens um aquário?
BRUNO - Sim.
JEAN JACQUES - Então é lógico que gostas de animais.
BRUNO - Sim...
JEAN JACQUES - Então é lógico que gostas do Homem, ou seja, gostas de mulheres...
BRUNO - Sim, claro que gosto!
JEAN JACQUES - Isso quer dizer que não és.............
BRUNO - Parvo?
JEAN JACQUES - Bicha! Quer dizer que não és bicha!
BRUNO - Ah! Obrigado!
JEAN JACQUES - Xau!
BRUNO - Xau!
Sai o Jean Jacques e vem o Manel:
BRUNO - Olha, sabias que o Jean Jacques anda a aprender o que é a lógica?
MANEL - E o que é a lógica?
BRUNO - Tens um aquário em casa?
MANEL - Não.
BRUNO - Isso quer dizer que és....................
MANEL - Parvo?
BRUNO - Não! Bicha!
INDALÉSIO - Sabes qual é a diferença entre um muro e um polícia?
BÊBADO - Experimenta mijar contra o agente, e logo vês.
MARY - Os homens não valem nada. Tu por acaso sabes quanto me custa um taxi daqui a Lisboa?
BRUNO - 10 eérios.
MARY - E se te levar comigo?
BRUNO - É a mesma coisa, 10 eérios.
MARY - Vês? Não vales nada.
O Toninho está a saltar em cima da mãe...
TONINHO - Ó mãe!
FILIPA - Diz, meu amorzinho porco!
TONINHO - Quem é mais pesado, eu ou o Januário?
JANUÁRIO - Catarina! Tu tiraste zero a tudo, como é que explicas esta situação?
CATARINA - De facto, ainda não arranjei explicação. Aliás, estou indecisa entre duas situações: Hereditariedade ou Ambiente Familiar.
MULHER - Preciso tanto, tanto, tanto de me sentar!
FILIPA - Porquê?
MULHER - Estou grávida.
FILIPA - Há quanto tempo?
MULHER - Há meia hora!
INDALÉSIO - Queres comprar? Olha que, quando vendo, preciso de ter lucro!
CALÓ - Ok, 100€.
INDALÉSIO - Não, 50€.
CALÓ - Negócio Fechado!
INDALÉSIO - Tenho mesmo jeito para o negócio!
MÉDICO - A sua mulher tem 6 meses de vida.
HOMEM - Buaaaaaaaa!
MÉDICO - Aníme-se, não seja maricas, 6 meses também passam depressa!
LUCINDA - O Maurício, depois do casamento, nunca mais me tocou.
CARLA - Eu pedia já o divórcio!
LUCINDA - Como? Não foi comigo que ele casou...
INDALÉSIO - Quanto custa mandar uma carta pelo correiro?
TÂNIA - 100 escudos.
MANEL - 50 acêntimos.
INDALÉSIO - Quanto custa mandar duas cartas pelo correiro?
TÂNIA - 200 escudos.
MANEL - 100 acêntimos, 1 eério.
INDALÉSIO - Quanto custa mandar três cartas pelo correiro?
TÂNIA - 300 escudos.
MANEL - 1 eério e 50 acêntimos.
TÂNIA - Olha lá, quantas cartas são?
INDALÉSIO - Um baralho inteiro.
MARY - É verdade que eu sou gira?
BRUNO - É.
MARY - É verdade que eu sou uma estrela?
BRUNO - É.
MARY - É verdade que eu sou a mais bela do Mundo?
BRUNO - É.
MARY - Ó Bruno! Dizes-me coisas tão lindas!
PROFESSORA - Catarina, pergunta-me se eu sou um coelhinho.
CATARINA - A professora é um coelhinho?
PROFESSORA - Sim, eu sou um coelhinho. Toninho, pergunta-me se eu sou uma gatinha.
TONINHO - A professora é uma gatinha?
PROFESSORA - Não, estúpido, eu não te disse que era um coelhinho?
ZULMIRA - Seu egoísta!
JOSÉ - Mentira! Você por acaso sabe o que é um egoísta?
ZULMIRA - É uma pessoa que não pensa nos outros!
JOSÉ - Mentira! Na minha prespectiva, um egoísta é uma pessoa que não pensa em mim.
MARY - Diz-me coisas picantes.
BRUNO - Piripiri, mostarda, pimenta, mostarda... já disse... cactos....
LUCINDA - Ó tio, a avó caiu! Está caída ali no chão.
ANÍBAL - E tu ajudaste-a?
LUCINDA - Claro que não! Ela caíu sozinha!
JANUÁRIO - Qual é o mais preguiçoso da tua turma?
CATARINA - O que quer dizer preguiçoso?
JANUÁRIO - Aquele que não faz nada, e que fica sentado a ver os outros a trabalhar.
CATARINA - A minha professora!
JANUÁRIO - Continua tudo na mesma, desde o meu tempo!
CATARINA - Qual é o animal que fornece presunto?
JANUÁRIO - O Manel ou a dona Tânia do supermercado.
RICARDO - Ó velhadas! Ó velhadas! Qual é o caminho mais rápido para ir para o hospital?
ANÍBAL - Se me voltares a chamar velhadas, quando abrires os olhos, JÁ LÁ ESTÁS!
TÂNIA - O que é que eu posso fazer?
PADRE - Tu és uma pessoa tão estúpida, tão inútil, que a única coisa que podes fazer é beber até caír... Bebe! Bebe em paz!
PROFESSORA - Que nota é que achas que vais ter no teste de matemática?
TONINHO - Zero.
PROFESSORA - Tens a certeza?
TONINHO - É tão certo como 2+2=5.
JOSÉ - Arranjei solução para resolver os meus problemas. Vou começar a fumar um cigarrinho de manhã e à tarde, na sala.
FILIPA - Não sabes que isso faz muito mal?
JOSÉ - A mim vai fazer-me muito bem. Ainda não reparaste que quando um cigarro está aceso, a tua maezinha sai logo?
A Lucinda chega cansada, e senta-se no banco.
LUCINDA - Ah! Finalmente juntas!
MARY - Que exagero! Ainda ontem estivemos juntas...
LUCINDA - Eu não estava a falar contigo, estava a falar com as minhas pernas!
PROFESSORA - Como é que ficou o teu avô, melhorou?
CATARINA - Não se preocupe, que ele está rijo!
PROFESSORA - Fico contente por saber que ele melhorou!
CATARINA - Quem disse que ele melhorou? Está rijo porque morreu!
DEOLINDA - Tu que estiveste muito tempo no Canadá, deves saber muito de inglês!
MARY - É verdade.
DEOLINDA - O que quer dizer "why"?
MARY - Porquê.
DEOLINDA - Por nada, era só para saber.
A Catarina chega à escola a chorar.
PROFESSORA - Porque é que estás a chorar?
CATARINA - Porque a minha gata teve gatinhos e o meu irmão afogou-os.
PROFESSORA - Bem, isso é triste, mas tens de compreender...
CATARINA - Mas ele prometeu que eu é que os afogava!
FILIPA - Tem calma com o teu irmão!
LUCINDA - Ele não tinha nada que andar a fazer desenhos com a minha maquilhagem!
FILIPA - Vai lá ao quarto dele e pede desculpa!
LUCINDA - Se eu for lá é para lhe dar um excerto de porrada!
FILIPA - Faz de conta que ele morria esta noite! Ficavas com um enorme peso na consciência!
LUCINDA - Tens razão. Então se eu amanhã chegar ao quarto dele, e ele não estiver morto, leva uma tareia que nem sabe de que terra é!
JOSÉ - Sabe como é que eu encarava a minha sogra?
ZULMIRA - Não.
JOSÉ - Como um tesouro! Afogada nas profundezas dos oceanos.
TONINHO - Vou ter de fingir que estou doente. Mas não posso ligar para a escola, a fingir que sou o pai, senão a professora pode descobrir.
LUCINDA - Eu resolvo isso.
A Lucinda pega no telemóvel e liga à professora.
LUCINDA - Estou, Alice? Sou eu, o José Batanete. É para falar do Toninho e não venhas cá com histórias que a minha voz está diferente, que eu estou com uma gripe. Venho dizer que o Toninho está doente e amanhã não pode ir às aulas... Aahhh, vai ter falta...! Ó Alice, qual é a matrícula do teu carro?
ANÍBAL - Só a minha 3ª mulher é que conseguiu fazer com que eu nunca chegasse tarde a casa.
TÂNIA - Como?
ANÍBAL - Um dia cheguei mais cedo, fui para o quarto e a minha mulher disse de olhos fechados: "És tu, António?".
TÂNIA - Tu queres casar por amor? Tu precisas é de um rico, para pagar os teus luxos.
LUCINDA - E por causa disso é que não posso casar por amor? Para tua informação, eu faço tensões de me apaixonar por um milionário.
LUCINDA - Gostava tanto de viajar contigo!
TÂNIA - E se fôssemos a Bora-Bora?
LUCINDA - Bora! Mas para onde?
TÂNIA - A Bora-Bora.
LUCINDA - Bora! Mas eu queria saber para onde, tia!
DEOLINDA - Eu conheci uma galinha que não tinha maminhas.
INDALÉSIO - Porquê?
DEOLINDA - Porque o galo não tinha maozinhas.
FILIPA - A nossa Lucinda tem de casar com um preto.
JOSÉ - Para quê?
FILIPA - Para não passar as noites em branco, como eu.
FILIPA - Isto é que são horas de chegar a casa?
JOSÉ - O que é que este senhor está a fazer na minha cama?
FILIPA - TU NÃO ME MUDES DE CONVERSA!
JOSÉ - Toninho, estou muito chateado contigo. Foste apanhado a dormir na aula.
TONINHO - Eu não estava a dormir!
JOSÉ - E o pior, é que quando acordaste, disseste palavrões.
TONINHO - Eu não disse palavrões, apenas provei à professora que tenho um volcabulário rico em palavras difíceis.
CLIENTE - Posso experimentar aquele soutien azul, que está ali?
TÂNIA - Onde?
CLIENTE - Ao pé das batatas.
TÂNIA - É melhor experimentares lá dentro, ficamos todos mais à vontade.
ANÍBAL - Como é que está o teu colega?
TONINHO - Qual colega?
ANÍBAL - Aquele que engoliu uma nota de 10€.
TONINHO - Continua na mesma. Continua sem troco...
POLÍCIA - Porquê que estás chateado?
BÊBADO - Porque a minha mulher está sempre a pedir dinheiro. Hoje foi 100€, ontem foi 250€, a semana passada foi 1000...
POLÍCIA - E porquê que ela quer tanto dinheiro?
BÊBADO - Sei lá! Ela pede, mas eu não lho dou!
ZULMIRA - Porquê que estás a beber vinho com uma palhinha?
BÊBADO - Porque da última vez que fui ao médico, ele pediu, e eu prometi, que nunca mais metia a boca num copo com vinho. E eu sou homem de palavra ( VOTEM EM MIM ).
BÊBADO - Por onde é que andaste, Indalésio?
INDALÉSIO - Não sou o Indalésio, sou o Rei.
BÊBADO - Quem te disse isso?
INDALÉSIO - Deus.
BÊBADO - Não me lembro de ter essa conversa contigo.
MÉDICO - Custa-me dizer-lhe isto, mas... não vai poder ter mais filhos.
CLIENTE - Eu sei. Nós lá em casa até já fizemos os votos. Ficou tudo exclarecido, não há mais dúvidas.
MÉDICO - E quais foram os resultados?
CLIENTE - 12 votos a favor, e 1 contra.
MARY - Eu adorava conhcer um alemão, loiro de olhos azuis!
LUCINDA - E eu, um índio, com uma cabeleira enorme!
Aparece o Bêbado:
BÊBADO - Bom dia, para si, Mary, chamo-me Aliz Arroc, sou alemão. Para si, Lucinda, chamo-me Sdjfh Skafhdhj. Sou um índio. Vamos marcar um encontro?
PROFESSORA - O que é a dentição de leite?
TONINHO - Uma grande aldrabice. Porque quando me saiu o 1º dente, o meu pai disse para eu pôr debaixo da almofada, e os ratinhos deixavam um presente.
PROFESSORA - E o que é que eles te deixaram?
TONINHO - Nada. Apenas deixaram um bilhete a dizer "Continua a participar".
BRUNO - Porque é que usas soutien, se não tens nada para pôr lá dentro?
MARY - E porque usas cuecas?
PADRE - Viste aqueles selos novos que fizeram, dos jogos olímpicos?
LUCINDA - Sim. Até estava a pensar em comprar um para o Manel.
PADRE - Se quiseres, dá-me o dinheiro, que eu vou aos correios comprar.
LUCINDA - Pega o dinheiro, e não te esqueças de lhes pedir para riscar o preço, porque é para oferecer!
BRUNO - Já sei! Vamos brincar ao futebol!
MARY - Eu sou o dirigente!
BRUNO - Eu sou o treinador!
NELSON - Eu sou o Eusébio!
LADRÃO - Eu sou o árbrito, passem para cá a massa!
PROFESSORA - Qual é a mulher que tem o maior físico do Mundo?
CATARINA - A mulher do Einstein.
MARY - Tem artigos de pesca?
TÂNIA - Sim. É para apanhar peixes, ou para apanhar noivo?
FILIPA - O que é que diz depois do sexo?
HOMEM - "É Golo, é Golo! É Golo, é Golo, é Golo!".
FILIPA - Anda, Maria João, anota! É crescer e aprender!
TONINHO - Professora, o que é que o morto faz dentro do caixão?
PROFESSORA - Nada.
TONINHO - Nada? Como é que ele nada, se não tem água lá dentro?
BRUNO - O sr. José tem a berguilha aberta.
JOSÉ - Se fosses sapateiro, olhavas-me para os sapatos, não é?
BRUNO - Sapatos - Sapateiro ; Calçados - Calceteiro ; Panelas - Já se sabe ; Berguilha agora... O sr. José agora é que me tramou...
ANÍBAL - Tu, que és um perito em culinária, diz-me uma coisa: os feijões têm ferro?
BRUNO - Têm muito ferro.
ANÍBAL - Ah! Agora é que eu percebi porquê que quando eu como feijoada, as minhas cuecas ficam todas oxidadas.
FILIPA - Eu vou divorciar-me do teu irmão.
TÂNIA - Porquê?
FILIPA - Porque ele chegou a casa, e disse que passou a noite toda com o Marcelino.
TÂNIA - E o que é que isso tem?
FILIPA - Quem passou a noite toda com o Marcelino, fui eu...
PROFESSORA - É a quarta vez que chegas atrasada à escola, esta semana. O que isso significa?
CATARINA - Que hoje é Quinta-Feira.
ZULMIRA - Bebes?
NELSON - Às vezes, quer dizer... uma vez de manhã, duas à tarde... sempre com os meus amigos.
ZULMIRA - Do que é que gostas mais? Das mulheres, ou do vinho?
NELSON - Qual, o branco, ou o tinto?
JOSÉ - Pega esta jóia. Vem desde o meu tetravô. Gostas?
TONINHO - Sim, pai! Adorava ficar com ela.
JOSÉ - Ok, 100€. Isso significa, 20x5=100, por isso, 5 meses sem semanada.
CALÓ - Que dores são estas, no meu estôgamo?
MÉDICO - Gases.
CALÓ - Então... e os meus puns andam para cima e para baixo?
MÉDICO - Claro! Com a cara de cu que o senhor tem, é lógico que os puns não saibam por onde sair!
TONINHO - Ó tio!
ANÍBAL - Diz, meu sobrinho preferido!
TONINHO - No teu tempo ainda havia dinossauros?
ANÍBAL - Ó seu caraças! Dinossauros, no meu tempo? Corre, ou levas!
MANEL - Vamos, Lucinda?
LUCINDA - Para onde?
MANEL - Para a tua cama.
LUCINDA - Eu tenho de ir à casa de banho.
MANEL - O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
LUCINDA - É que quando eu vou à casa de banho, eu não preciso de ir confessar ao padre.
No Bar estão 4 pessoas, mais o Bruno.
BRUNO - Ó sr. Padre, onde é que vai buscar tanta guita para pagar as obras na igreja?
PADRE - Elas são um bom negócio.
BÊBADO - É por essas e por outras que acho que o Homem foi a melhor invenção de Deus, e vice-versa.
BRUNO - Eu cá, acredito em Deus, mas acho que a igreja é uma coisa a mais!
Chegou um advogado.
ANÍBAL - Ainda bem que chegou, é que precisamos de um advogado para descodificar esta conversa.
DEOLINDA - Ó Bruno, 5 minis!
MARIA JOÃO - Podia-me emprestar 50€?
FILIPA - E quando é que mos devolves?
MARIA JOÃO - Se me der 100, eu devolvo-lhos já.
MULHER - A minha filha deve estar muito doente, de manhã é só vómitos, de tarde, está enjoada, e só come comidas impressionantes!
MÉDICO - Pelo que me acaba de contar, ela está grávida.
MULHER - Mas ela nunca conheceu um homem, ela é virgem.
O médico aproxima-se da janela, e olha lá para fora.
MULHER - O que está aí a fazer?
MÉDICO - Da última vez que isso aconteceu, apareceu uma estrela no oriente, e apareceram 3 reis magos. Dessa vez eu perdi o espectáculo. Desta vez eu não quero perder.
ANÍBAL - Ó Bruno, não arranjas remédio para essa tosse?
BRUNO - Ó sr. Aníbal, uma tosse de vez em quando não faz mal a ninguém.
ANÍBAL - O amante da minha primeira mulher morreu da tosse.
BRUNO - Proquê?
ANÍBAL - Porque quando eu cheguei a casa, o animal estava a tossir no armário, e eu disparei: PUM, PUM, PUM... morreu da tosse.
MÉDICO - Preparado para uma vida nova?
NELSON - Claro, e quais são os cuidados que devo tomar?
MÉDICO - Acaba com as bebidas, com as noitadas, CHEGA DE GASTAR DINHEIRO DESNECESSÁRIO. A-CA-BOU!
NELSON - Até eu ficar bom?
MÉDICO - Não. Até me pagar tudo o que me deve.
A Mary chega de repente...
TÂNIA - CUIDADO COM O CÃO!
MARY - Ai, desculpe. Mas este cão não me parece perigoso. Porque é que puseram ali a placa "CUIDADO COM O CÃO"?
MANEL - Porque antes de termos a placa, os clientes entravam e partiam o cão aos pedacinhos, e esse é o 20º cão que nós compramos, e então, como a porcelana é cara, eu disse à dona Tânia, "olhe, talvez era boa ideia pôr-mos uma placa lá fora a dizer "cuidado com o cão"...........................................................
O Jean Jacques sai do carro, com os seus 4 amigos.
JEAN JACQUES - Lucinda! Tudo joice? Tenho uma boa e outra má para te contar.
LUCINDA - Primeiro a boa.
JEAN JACQUES - A boa, é que deixei a droga. A má, é que não sei onde é que a deixei.
(...)
JEAN JACQUES - Queres vir connosco?
LUCINDA - Era mulher para isso.
O Toninho está a dormir.
PROFESSORA - Toninho!
TONINHO - Sim?
PROFESSORA - O que é um pesadelo?
TONINHO - É quando eu estou a sonhar com a Shakira, abro os olhos e vejo a professora.
BRUNO - A Cartarina deixou aqui a sua garmática. Isto é mesmo intressante...
ANÍBAL - Eu quando andava a estudar, sabia bem isso.
BRUNO - Ai é? Então, qual é o presente do indicativo do verbo "andar"?
ANÍBAL - Eu ando.
BRUNO - E o pretérito imperfeito?
ANÍBAL - Eu andava.
BRUNO - E o perfeito?
ANÍBAL - Eu andei.
BRUNO - E o furturo?
ANÍBAL - Tu não és meu amigo... tenho os pés esfolados... muda de verbo!
BRUNO - Verbo "amar".
ANÍBAL - Eu amo, eu amava, eu amei.
BRUNO - E o furturo?
ANÍBAL - O futuro? Buáááááááááá!!!!!!!!!!
MANEL - Conta da luz, conta da água, renda de casa. Como vê, preciso de ganhar mais.
TÂNIA - O dinheiro não traz felicidades.
MANEL - Não traz, mas ajuda muito.
TÂNIA - O dinheiro não é resposta.
MANEL - É sim, é resposta para tudo.
TÂNIA - Ai é? Então responde a esta pergunta: "Como se chama a 1ª dama portuguesa?".
MANEL - Não sei.
TÂNIA - É "dinheiro"? Não é, por isso, põe-te a andar daqui para fora.
MÉDICO - A sua mulher ainda continua a ser galinha?
INDALÉSIO - Sim. Ela come milho, caquereja, e quer que lhe chame galinha.
MÉDICO - Obrigue-a a deixar de ser galinha.
INDALÉSIO - Não posso. Senão, onde é que eu vou buscar os ovos todas as manhãs?
PROFESSORA - "O homem foi atropelado.", onde está o sujeito?
CATARINA - Acho que está no hospital.
ANÍBAL - O que é que a maezinha diz se eu casasse outra vez?
ZULMIRA - Eu não casava contigo nem que me pagassem.
ANÍBAL - Isso diz-se?
ZULMIRA - Tu ainda não viste, que nasceste para ser viúvo?
ANÍBAL - Mas eu tenho o direito de fazer a minha vida.
ZULMIRA - Não se pode fugir ao destino. Se eu fosse a ti, casava com uma milionária.
POLÍCIA - Tu tens autorização para colocar esses cartazes na via pública?
INDALÉSIO - Isto são anúncios: "Quero trocar o meu pastor alemão".
POLÍCIA - Porquê?
INDALÉSIO - Prefiro um português, sempre falamos a mesma língua.
TÂNIA - Estou na miséria. Cada vez estou menos casada.
JOSÉ - Eu vou-te arranjar um cão.
TÂNIA - Um cão com 4 patas ou 2 pernas?
JOSÉ - Com 4 patas. Ele era amigo do Antunes, e mordeu a sogra dele.
TÂNIA - E para que é que ele serve?
JOSÉ - Vou ao veterinário para lhe afiarem mais os dentes. Com um bocadinho de sorte, como ele mordeu a sogra do Antunes, talvez me morda a Zulmira!
PROFESSORA - O que é que tu sabes sobre os reis da primeira dinastia?
TONINHO - Sei que já morreram todos.
FILIPA - Olha para este anúncio, Zé.
JOSÉ - "Homem de 56 anos troca mulher de 50 com duas de 26.".
FILIPA - Que estúpido, esse homem.
JOSÉ - Realmente... eu pus o anúncio, mas nunca pensei que eles o publicassem!
POLÍCIA - Ai é assim que conduzes quando levas a minha filha aí no carro?
JEAN JACQUES - É. E está mal?
POLÍCIA - Está. Porque é que não utilizas as duas mãos?
JEAN JACQUES - Porque preciso de uma mão para mexer no volante do carro.
MARIA JOÃO - (...blábláblá...) ... e chamou-me chata!
FILIPA - Oh, mas não és chata! Tu só tens dois defeitos: é que falas pelos cotovêlos, e nunca te calas.
MÉDICO - Vou parar de dar estas aulas de psicologia. Se precisar de aulas, telefone para este número.
INDALÉSIO - Mas eu estou com alucinações...
MÉDICO - Não se preocupe, você vai ser atendido por um elefante amarelo.
ANÍBAL - Sabes o que significa "indigestão"?
TÂNIA - Indi-gestão, é a gestão dos índios...
ANÍBAL - E "talento"?
TÂNIA - Se tá lento, não tá rápido...
ANÍBAL - E "novamente", o que é?
TÂNIA - É o que tu devias ter!
O Toninho estava a copiar no teste, a professora chegou à beira dele, e começou a olhar seriamente:
TONINHO - Ó professora, a olhar dessa maneira para mim, não tem medo que o seu marido desconfie que há alguma coisa entre nós?
BRUNO - Tu já bebeste tanto, Bêbado!
BÊBADO - Eu bebo para a minha mulher me achar bonito.
BRUNO - Proquê?
BÊBADO - Porque quando eu chego a casa, a minha mulher diz "Tu estás bonito, Inácio Passarinho, estás, estás...".
PADRE - Sabes quem eu sou?
MULHER - Um estúpido como os outros.
PADRE - Não! Sou o Padre Miguel!
MULHER - E então? O que está dito, está dito.
TÂNIA - Ainda cá estás?
INDALÉSIO - Sou um poste de alta tensão.
TÂNIA - Ó Manel, tira este homem daqui.
INDALÉSIO - Sou um poste de alta tensão, não posso sair daqui.
MANEL - Não posso, sodona Tânia. Lembra-se de como fiquei na última vez que lhe toquei?
TÂNIA - Vai um Funaná?
INDALÉSIO - Sou um poste de alta tensão para isso...
HOMEM - Eu sou braco, a minha mulher é branca. Como é que o nosso bebé saíu preto?
MULHER - Há alguma explicação para isto?
MÉDICO - Há! Vocês são um casal muito velho. E você já está enferrujada. Por isso, o bebé saíu oxidado.
MANEL - Quando eu danço contigo, o meu coração [ele apalpa o coração da Lucinda] bate, bate, bate...
LUCINDA - TU DEVIAS ERA IR AO MÉDICO. PORQUE O TEU CORAÇÃO É MAIS ABAIXO!
HENRIQUETA - Está perigoso andar de comboio. A maior parte das vítimas vai na última carruagem.
MARIA JOÃO - As empresas deviam ser mais cuidadosas.
FILIPA - Tens razão. Para serem mais cuidadosas, deviam era tirar a última carruagem.
PROFESSORA - Se tiveres uma nota de 5€ e o teu pai te der uma de 10, com quanto ficas?
TONINHO - Com 6€.
PROFESSORA - Tu não tens ideia de o que é uma conta de somar, pois não?
TONINHO - Tenho, a professora é que não tem ideia de que o meu pai é forreta.
BRUNO - Atchim! Pegue o seu café, sr. Aníbal.
ANÍBAL - Pensas que eu sou parvo? Achas que eu vou beber este café depois de espirrares para cima dele?
BRUNO - Pronto, vai para mim. É café pingado.
DEOLINDA - Esse livro é teu?
INDALÉSIO - Não. Estava aqui perdido. Estou à procura do dono. Ele chama-se José Saramago.
BRUNO - Acorda, Nelson!
NELSON - Já é uma da manhã?
BRUNO - Não, é meia-noite.
NELSON - Não posso ir para casa. Ontem fui quando o relógio da igreja estava a dar as 12 badaladas. Cheguei a casa, e a minha mulher deu-me 12 vassouradas. Por isso, hoje ninguém me apanha em casa antes da 1 da manhã... doi menos!
ANÍBAL - Ó Bruno, a mulher do bêbado fugiu, e agora ele está a afogar as suas tristezas no vinho.
BÊBADO - Mas eu não tenho tristezas.
ANÍBAL - Não?
BÊBADO - Não! A minha mulher fugiu, acabaram-se as tristezas!
JEAN JACQUES - Que posição é essa?
LUCINDA - Foi o Indalésio que me ensinou, estou a espantar os crocodilos.
JEAN JACQUES - Quais crocodilos? Aqui não há crocodilos.
LUCINDA - Vês como o Indalésio tem razão? Está a resultar...
MÉDICO - Está-se a dar bem com a sua reforma?
ANÍBAL - Sim, até me inscrevi numa faculdade de 3ª idade, estou a estudar a numeração romana.
MÉDICO - Ah, que bom...
(...)
MÉDICO - Abra a boca e diga 33.
ANÍBAL - XXXIII.
ZULMIRA - Para onde vai o barco desta vez, Indalésio?
INDALÉSIO - Para Alcochete.
ZULMIRA - E podes levar-me?
INDALÉSIO - Não pode ser, a carga máxima é 220Kg, e já levo meia-dúzia de sardinhas.
ZULMIRA - Que sorte que tiveste, encontrar sardinhas tão gordas...
PROFESSORA - 12 garrafas de vinho a 12.50€ cada uma, dá...
TONINHO - Na minha casa não dá para mais de 2 dias.
HENRIQUETA - Queria uma espingarda para o meu marido.
MANEL - E ele tem preferência pela cor?
HENRIQUETA - Não, ele também não sabe que vou disparar...
MANEL - Vai um rebuçadinho?
HENRIQUETA - Bem... sou mulher para isso, mas preferia um Funaná.
MANEL - Então dance! Pensa que isto é uma discoteca africana?
FILIPA - Se eu caísse de uma ponte ao rio, tu ias-me buscar, não ias?
JOSÉ - Se eu disser que sim, tu atiras-te?
HENRIQUETA - (Ao Telefone) Eu perdi a minha cadela. Ela era-me tão útil.
POLÍCIA - Porquê? É daquelas que fala?
HENRIQUETA - A minha cadela consegue comunicar comigo como se fosse uma pessoa.
POLÍCIA - Então é melhor desligar o telefone, pode ser que ela lhe tente ligar, e assim não consegue.
MÉDICO - A vitamina C mata os micróbios.
INDALÉSIO - Mas como é que eu vou obrigar os micróbios a engolir a vitamina?
Um homem está a falar sozinho:
HOMEM - Então, está tudo bem?
TÂNIA - Sim, estou óptima.
HOMEM - Já estava com saudades de ouvir essa tua voz linda.
TÂNIA - Já podias ter cá vindo há mais tempo...
HOMEM - Eu gostava de estar contigo.
TÂNIA - Pode ser, eu sou uma mulher livre!
HOMEM - Ó querida, eu tenho de desligar, é que está aqui uma maluca a responder a cada pergunta que te faço.
DEOLINDA - O que tens na cabeça?
INDALÉSIO - Piolhos.
DEOLINDA - Mete álcool.
INDALÉSIO - Nem pensar! Se assim me metem doido, imagina bêbados.
PROFESSORA - Conjuga-me o verbo saber em todos os tempos.
TONINHO - Eu sei que está frio, eu sei que está chuva, eu sei que está calor.
PROFESSORA - O que é o teu pai?
RICARDO - Funcionário Público.
PROFESSORA - E o que faz a tua mãe?
RICARDO - Também não faz nada.
BRUNO - Então mana, o que quer?
FREIRA - Quero meia sopa, meios chocos e meio vinho tinto.
BRUNO - E de seguida?
FREIRA - Meia conta.
PROFESSORA - O que faz o teu irmão?
CATARINA - É investigador.
PROFESSORA - De quê?
CATARINA - Empregos.
LUCINDA - Porquê que a avó está a chorar?
JOSÉ - Porque lhe chamei vaca louca.
LUCINDA - E desde quando é que a avó é louca?
MARY - Não tomas banho há quantos dias?
BÊBADO - Há duas semanas?
MARY - Não tomas banho há 15 dias?
BÊBADO - Não são 15 dias, são 2 semanas.
TÂNIA - O Maurício não tem dinheiro.
FILIPA - Antes do dinheiro ser inventado, o que é que as mulheres viam nos homens?
No jantar, à mesa, ao servirem-se...
FILIPA - Ó Zé! Sirvo-te?
JOSÉ - Às vezes, Fifi!
JOSÉ - Tu não consegues ser bom aluno como o Ricardo?
TONINHO - Claro que não! O Ricardo só é assim porque os pais dele são muito inteligentes.
TONINHO - Ó Tia!
TÂNIA - Sim...
TONINHO - Quando morremos, é para a vida inteira?
TÂNIA - Ó FILIPA, Ó ZÉ! OLHA O MIÚDO!
TONINHO - Ó Avó!
ZULMIRA - Cala-te, não vês que estou a ver a Baía das Mulheres?
TONINHO - Como é que eu era antes de existir?
ZULMIRA - Ó FILIPA! OLHA O TEU FILHO!
LUCINDA - Porque é que tu nunca tomas banho nem lavas o cabelo?
MANEL - O Dr. Campos e Campos disse que felizmente eu tenho uma saúde de ferro.
LUCINDA - Ah, já percebi! Isso é para enferrujares mais depressa!
MANEL - Vai um Funaná?
LUCINDA - Bem... sou mulher para isso!
PROFESSORA - Devias ter vergonha. Devias pôr os olhos nos teus colegas.
TONINHO - O quê? Cada vez que eu faço isso, a senhora professora diz que copiei, e dá-me zero...
MARY - Tás a ficar velho.
BRUNO - O quê? Já reparaste que NÃO TENHO 1 CABELO.... branco.
TONINHO - Ó MÃE! PORQUÊ QUE O PAI ESTÁ ALI ÀS BIRRAS A MANDAR TIROS COM A PISTOLA?
FILIPA - SAI DAÍ E VAI BUSCAR MAIS CARTUCHOS PARA A MINHA ESPINGARDA.
ALICE - Encontrei uma fotografia de quando nós eramos pequenas.
MARIA JOÃO - Mostra.
(...)
MARIA JOÃO - Mas só está aqui uma bebé.
ALICE - Já te esqueceste que somos gémeas? Uma de nós, chega.
PROFESSORA - A senhora, e o pai do Toninho têm de se apresentar na escola amanhã, sem falta.
FILIPA - Ó dona Alice, em vez de levar o pai do Toninho, posso levar só o meu marido?
FILIPA - O que é que se passa, D. Rosalina!
ROSALINA - É o meu marido.
FILIPA - Mas você andava sempre a dizer que ele a tratava como uma raínha.
ROSALINA - Pois é, mas ele agora é republicano!
POLÍCIA - Então? Porque é que me chamaste de urgência?
MANEL - Para participar um assalto.
POLÍCIA - Viste quem foi, ao menos?
MANEL - Vi, olhos nos olhos. Bastou olhar para eles para ver que eles são especializados em roubar só coisas de qualidade.
POLÍCIA - E como é que viste isso?
MANEL - Eles daqui não levaram nada...
POLÍCIA - És muito sensível, não és?
LADRÃO - Pode não parecer, mas sou. Estou habituado a outros tratos. Fique sabendo que em minha casa reina a felicidade, a paz e o amor.
POLÍCIA - Tanta gente? Lá em minha casa só reina a Fifi!
INDALÉSIO - A dona Zulmira já viu a Deolinda ali na relva? Está a nadar até à Figueira da Foz!
ZULMIRA - Devias fazer-lhe companhia!
INDALÉSIO - Só se fosse maluco! Prefiro esperar pelo barco, é mais rápido!
== RIR ==
BÊBADO - Ó Bruno. Alguém partiu as patas da sapateira que tenho no prato.
BRUNO - É que, quando ela estava viva, andou à luta com outra. E a outra, partiu as patas a esta.
BÊBADO - Então leva esta sapateira, e traz-me o macho vencedor.
LUCINDA - Ai eu tenho pecado muito! Sr. Padre.
PADRE - Ora.
LUCINDA - 12:30h. Mas o que é que eu hei-de fazer?
PADRE - Ora.
LUCINDA - 12:31h. Ai se eu soubesse que era só isso, eu nem cá tinha vindo!
MÉDICO - Mas porquê que você bebe tanto?
BÊBADO - Para me esquecer.
MÉDICO - Esquecer de quê?
BÊBADO - De que tenho vergonha.
MÉDICO - Mas vergonha de quê?
BÊBADO - De beber tanto.
DEOLINDA - Se és mesmo uma lampada de aladino, satisfaz os meus desejos!
Apareceu um homem, de repente.
DEOLINDA - Quem és tu?
HOMEM - Sou o Ambrósio, não me reconheces?
DEOLINDA - Ainda há tempos tive um gato com esse nome.
HOMEM - Sou eu. Agora é que te vais arrepender de me ter mandado castrar.
TONINHO - 10 + 11 = 1011.
PROFESSORA - Está mal, Toninho, está mal! E se eu te mandasse escrever no quadro 100 vezes "Eu não sei nada de matemática"?
TONINHO - Eu só escrevia 20 vezes.
PROFESSORA - Porquê?
TONINHO - Porque eu não sei nada de matemática.
A cliente está a olhar atentamente para a balança.
TÂNIA - Porque é que estás a olhar para a balança?
CLIENTE - É para ter a certeza que não me roubam no preço da fruta!
O Manel pega num espelho, e põe à frente da cliente.
A cliente fica a olhar atentamente para o espelho.
MANEL - Vê sôdona Tânia? O que é preciso é ter ideias. Assim ela não vê que nós a enganamos!
JOSÉ - Costuma pensar na morte?
ZULMIRA - Sim.
JOSÉ - Faça de conta que morria, e encarnava. Para que animal queria ir?
ZULMIRA - Cobra.
JOSÉ - Hey, lá! Não vale repetir!
PROFESSORA - Quantos quilómetros são do Samouco a Lisboa?
CATARINA - 30 Km.
PROFESSORA - E de Lisboa ao Samouco?
CATARINA - Não sei.
PROFESSORA - Oh, meu Deus! É a mesma coisa, por causa da propriedade comutativa.
CATARINA - Nãaaa! A professora deve estar aí a fazer uma confusão...
PROFESSORA - Estou, porquê?
CATARINA - Porque do Natal ao ano novo são 5 dias, e do ano novo ao Natal são 360. Como pode ver, a "propriedade comutativa"... errou!
ANÍBAL - Que sopas é que há?
BRUNO - Sopa de Feijão e Sopa do Benfica.
ANÍBAL - Sopa do Benfica? Que sopa é essa?
BRUNO - É igual à do Feijão, mas sem massa.
LADRÃO - Quando é que custam as sapatilhas?
MANEL - 25 eérios.
LADRÃO - 10€.
MANEL - 20€.
TÂNIA - 15€.
LADRÃO - Combinado. Agora dê-me as sapatilhas, e vou lá fora com elas.
BRUNO - Ó Caló, porque é que discutiste o preço?
LADRÃO - É que eu sou amigo deles. E assim diminuí-lhes o prejuízo.
BRUNO - Vai um Funaná?
TÂNIA - Sou mulher para isso.
PROFESSORA - O que é um "abuso de confiança"?
CATARINA - As perguntas que a professora me faz.
PROFESSORA - Isso diz-se?
CATARINA - Então não é? A professora abusa da minha ignorância!
LUCINDA - Mary, dá-me um café, faz favor.
MARY - Não falo contigo. És uma ladra.
LUCINDA - Mas o que é que eu roubei?
MARY - A atenção daqueles idiotas que estão ali.
LADRÃO 1 - Tens dinheiro?
LADRÃO 2 - Engraçado, que eu ia-te fazer a mesma pergunta.
BÊBADO - Quantas imperiais é que vendes por dia?
BRUNO - Umas dez.
BÊBADO - Há uma maneira muito simples de conseguir vender mais.
BRUNO - Como?
BÊBADO - Basta encher mais os copos, que isto é um roubo!
ZULMIRA - Gostava que me dissesse os resultados dos meus seios.
MÉDICO - O da direita está Muito Bom. O da esquerda... já tem que se lhe dizer: Excelente - Aprovado com destinção.
BÊBADO - Esta rua vai para Alcochete?
POLÍCIA - Não. Ela faz-nos cá muita falta.
PROFESSORA - Estás com cara de quem não gosta de vir para a escola.
CATARINA - Eu gosto de cá vir, não gosto é de cá ficar.
JOSÉ - É estranho! Eu gosto de todas as mulheres, menos da minha!
CALÓ - O Sr. Agente Batanete é tal é qual eu. Eu também gosto de todas as mulheres menos da sua!
FILIPA - Pega a tua semanada! O que é que se diz à tua mamã querida?
TONINHO - ...Miséria!
MÉDICO - A dona Fifi recebeu a carta de amor que lhe mandei?
FILIPA - Aquilo era uma carta de amor? Como eram só gatafunhos, pensei que era uma receita!
TÂNIA - Eu bebo para afogar as mágoas.
PADRE - E já afogaste?
TÂNIA - Não. Elas nadam bem que se fartam!
CATARINA - Professora, podia resumir a aula de hoje?
PROFESSORA - Tu não te lembras?
CATARINA - Não.
PROFESSORA - E queres lembrar-te...
CATARINA - Sim. É que o meu irmão pergunta sempre o que é que eu aprendo, e nunca sei responder.
JOSÉ - Preciso que trate do meu divórcio.
PSICÓLOGO - O Sr. Agente Batanete vai se divorciar da sua mulher?
JOSÉ - Sim, ela há 30 anos que me anda a atirar à cara.
PSICÓLOGO - E porquê que só se quer divorciar agora?
JOSÉ - Porque só agora é que ela começou a ter pontaria.
PSICÓLOGO - ****-**!
LUCINDA - Decidi que quero ir contigo àquela viagem que me convidaste.
TÂNIA - Ai que bom!
LUCINDA - O que é que a tia gostava de conhecer?
TÂNIA - Gostava tanto de conhecer o Dalai Lama!
LUCINDA - Ah! Onde é que isso fica?
ANÍBAL - Eu vou-lhe dizer uma coisa, que nunca disse a ninguém.
MÉDICO - Diga!
ANÍBAL - Eu andei a estudar para médico.
MÉDICO - Ai foi? Não sabia!
ANÍBAL - É verdade. Mas desisti na 4ª classe.
MÉDICO - Como é que vai a sua constipação?
JOSÉ - Muito teimosa.
MÉDICO - E a sua mulher?
JOSÉ - Também.
PROFESSORA - Se uma vaca partir um vidro, o que é que acontece?
TONINHO - Fica com o leite cortado.
PROFESSORA - Enumera-me 3 membros da família de "roedor".
CATARINA - Pai Roedor, Mãe Roedor e Filho Roedor.
POLÍCIA - O que se passa aqui?
MULHER - Este senhor bateu em mim, quando eu ia virar para a direita.
POLÍCIA - Ah! A senhora tem razão.
HOMEM - Mas ela fez pisca para a direita.
POLÍCIA - Ah! Nesse caso, o senhor tem razão.
MULHER - Mas não é assim que manda o código da estrada?
POLÍCIA - É, mas toda a gente sabe que quando uma mulher faz pisca para a direita, ela vira para a esquerda, e vice-versa.
PROFESSORA - Toninho, espero que não tenhas pedido ao teu pai para fazer os T.P.C., desta vez.
TONINHO - Não. Desta vez fui eu que fiz tudo mal.
JANUÁRIO - O que aprendeste hoje na escola?
CATARINA - Francês, alemão e álgebra.
JANUÁRIO - Vamos lá ver se sabes: como se diz "amor" em álgebra?
== RIR ==
TONINHO - Porque é que as raparigas são do sexo oposto?
FILIPA - Não sei.
TONINHO - Deve ser porque quando nós queremos qualquer coisa, elas querem sempre o contrário.
INDALÉSIO - Divorciei-me da minha mulher.
ANÍBAL - E sentes falta dela?
INDALÉSIO - Não. Sinto é a falta dos móveis que ela levou.
LUCINDA - A minha tia?
MANEL - Foi ao café.
LUCINDA - Calha bem! Temos de esclarecer uma coisa.
MANEL - O quê?
LUCINDA - Achas que vamos casar?
MANEL - Pode acontecer.
LUCINDA - E achas que, se casarmos, vais continuar a gostar de mim?
MANEL - Isso é que é pouco provável de acontecer. Eu sempre gostei de mulheres casadas.
LUCIND - (Ao telefone) Pode-me dizer qual é o prato do dia?
BRUNO - Pescada. E como é que quer que a sirva?
LUCINDA - Numa travessa, como havia de ser?
FILIPA - Ele está mesmo louco.
TÂNIA - Mais uma razão para lhe dares razão.
FILIPA - Mas porque raio é que eu devo dar razão a um louco?
TÂNIA - Porque ele não a tem!
O Bruno e a Mary estavam um em cima do outro.
Chega o Toninho.
TONINHO - O mundo é muito injusto para as crianças.
BRUNO - Porquê?
TONINHO - Os adultos fazem coisas tão esquisitas, e a mim mandam-me ir ao psiquiatra, só porque gosto de roer as unhas.
MARIA JOÃO - Mas o que é que eu hei-de fazer????
ZULMIRA - Uma operação.
DEOLINDA - Devias transformar-te em homem!
FILIPA - Imaginem! Ela tinha de aturar uma mulher! Ahahahah!
MARIA JOÃO - Acham que a operação é muito cara?
ANÍBAL - Diz aqui no jornal que um dos 19 ministros é esperto.
NELSON - Muito bem!
ANÍBAL - Mas ainda não se sabe qual é.
PROFESSORA - Quero matar a minha sogra.
MANEL - Quer enlatá-la, embalsamá-la, envidraçá-la, cremá-la, enterrá-la ou enterná-la?
PROFESSORA - Essas coisas todas, eu não quero correr riscos.
PROFESSORA - Porquê que o Sol é mais quente no Verão?
TONINHO - Porque está com febre.
TÂNIA - Por favor, arranja-me um marido inteligênte!
DEUS - É impossível realizar esse desejo. Os homens inteligêntes não se casam com uma mulher como tu.
JEAN JACQUES - Então Lucinda, em que estás a pensar?
LUCINDA - Estava a pensar no Maurício.
JEAN JACQUES - E em mim, nunca pensas?
LUCINDA - Às vezes, quando estou a dormir, e assim...
PROFESSORA - Conjuga o verbo falar.
CATARINA - EU FALO, TU FALAS, ELE FALA...
PROFESSORA - Mais baixo!
CATARINA - Eu sussurro, tu sussurras, ele sussurra...
PROFESSORA - Mais alto!
CATARINA - EU BERRO, TU BERRAS, ELE BERRA...
LUCINDA - O que estás a fazer?
ANÍBAL - Estou a ver a passar um funeral.
LUCINDA - Quem é o morto?
ANÍBAL - Não sei bem, mas acho que é o que está no caixão.
PROFESSORA - O que faz o teu pai?
TONINHO - O meu pai faz o que a minha mãe manda.
JANUÁRIO - A professora da Catarina deu outra vez um ZERO, injustamente.
BRUNO - O que se passou, Catarina?
CATARINA - A professora disse para copiar tudo o que ela fizesse no quadro.
BRUNO - E tu copiaste...
CATARINA - Tudo! E quando ela apagou o quadro, eu dei-me ao trabalho de apagar o caderno.
BÊBADO - Dá-me um abraço, que eu fui pai!
ANÍBAL - Ah! Parabéns! E como é que está a tua mulher?
BÊBADO - Ela está bem, mas quando souber que fui pai....
LUCINDA - DEIXE-ME PASSAR! Eu quero ver os artistas.
SEGURANÇA - Não sabe ler? "Entrada dos Artistas".
LUCINDA - Ah! E não há por aí uma entrada dos artistas?
LUCINDA - Ai se os homens verdes com duas antenas nos encontrarem!
POLÍCIA - Estás a delirar, filha!
LUCINDA - Pai, eu não sei sintonizar homens com duas antenas!
BÊBADO - Que explicação é que me dás para aqueles elefantes que estão ali a voar?
INDALÉSIO - Devem ter um ninho por perto.
FILIPA - Achas que vais continuar a gostar de mim quando eu for velha e feia?
JOSÉ - Não é isso que está a acontecer agora?
JOSÉ - Casa com o nosso vizinho do lado, prometes?
FILIPA - Mas tu não dizes que ele é o teu pior inimigo?
JOSÉ - Por isso mesmo, se te casares com ele, eu lixo-o bem lixado!
JOSÉ - Sr. Doutor, eu entrei no meu quarto, e a minha mulher aparece-me com 40 na cama!
MÉDICO - Parabéns! 40! Nunca vi igual! Parabéns, pai! 40! Ahahahah!
PROFESSORA - Sabes que vais chumbar...
CATARINA - Não sei, mas pressinto.
PROFESSORA - E sabes que é por seres preguiçosa...
CATARINA - Nã, nã, nã! SE chumbar, é por falta de estudo!
LUCINDA - Sou mesmo burra!
MÉDICO - Não é nada!
LUCINDA - Sou sim! Eu sabia a matéria toda, mas mesmo assim tirei negativa no teste de gravidez!
POLÍCIA - O que estás a fazer?
INDALÉSIO - Eu atirei o relógio lá em cima pela janela, e agora vim cá abaixo para eu o apanhar.
POLÍCIA - Mas o relógio já caíu, e alguém o apanhou!
INDALÉSIO - Mentira! Ele ainda não caíu, está atrasado 10 minutos!
PROFESSORA - Onde está o teu livro de exercícios?
CATARINA - No psiquiatra.
PROFESSORA - E porquê?
CATARINA - Porque tem montes de problemas.
ZULMIRA - Porquê que quando eu canto, tu vais logo para a janela?
JOSÉ - É para a vizinhança não pensar que eu lhe estou a bater.
TONINHO - Bom dia, senhora professora!
PROFESSORA - 9 e 20, Toninho!
TONINHO - 29, professora.
ANÍBAL - Você preferia casar com um homem pobre, mas muita giro, ou com um homem feio, mas muita rico?
RUTE - Ai eu sabia! Eu sabia que o Sr. Aníbal era rico!
Numa festa especialmente feita para o José...
JOSÉ - Há aqui um pequeno problema. Eu acho que não faço anos hoje...
FILIPA - Pois não, mas isso também não interessa!
AMIGA - Porquê que dizes que o teu namoro começou com uma mentira?
LUCINDA - Porque eu disse que não me importava.
MÉDICO - Não fui eu que lhe tirei a gordura?
JOSÉ - Não.
MÉDICO - Não fui eu que lhe tirei o sangue?
JOSÉ - Não, felizmente ainda o tenho.
MÉDICO - Não foi você que teve um amor com uma Luísa?
JOSÉ - Fui.
MÉDICO - Ah! Bem me parecia que lhe tinha tirado qualquer coisa!
PROFESSORA - Porque é que não acabaste a tua composição?
CATARINA - Porque o meu pai teve de ir trabalhar.
BRUNO - Quero uma camisa.
MANEL - Só temos camisas duma colecção muito antiga, por isso não têm braços.
BRUNO - Não faz mal, quem vai vestir tambem não tem braços!
TÂNIA - Eu sei tudo sobre Moisés.
PADRE - Como é que Moisés conseguiu escapar com o seu povo à ilha dos seus perseguidores?
TÂNIA - Com uma Kawasaki.
PADRE - Não. Foi com uma onda.
TÂNIA - Sabe que eu não ligo nada a marcas. Se foi com uma Kawasaki ou com uma Honda, isso não interessa! O que interessa é que tinham uma mota!
PADRE - Vai um Funaná?
MANEL - Sou homem para isso!