PROFESSORA - A pulga é muito inteligente. Quando lhe dizemos para saltar, ela salta. Mesmo quando lhe falta uma pata, se lhe dissermos para saltar, ela salta.
TONINHO - E se lhe faltarem as quatro patas?
PROFESSORA - Nesse caso, não salta.
TONINHO - Já percebi. Uma pulga sem patas é surda.
JANUÁRIO - Recebeste as tuas notas?
CATARINA - Recebi, mas não te posso mostrar.
JANUÁRIO - Vá lá! Estou preparado para cada nota que tenhas.
CATARINA - Não é por isso! Eu emprestei a caderneta à Tininha para ela assustar o pai.
Os alunos entram na sala, menos o Toninho e a Catarina, que já estavam lá.
PROFESSORA - O que é que vocês estiveram a fazer no intervalo?
TONINHO - Como estivemos de castigo, brincamos aos governos.
PROFESSORA - Como é que é isso?
CATARINA - Limitamo-nos a fazer nada.
TONINHO - Nada.
CATARINA - Nadinha!
PROFESSORA - Com quantos zeros se escreve um milhão?
CATARINA - 6 zeros.
PROFESSORA - E meio milhão?
TONINHO - Meio milhão, como é metade, é com 3 zeros.
PROFESSORA - Parabéns, Toninho, foste o primeiro a chegar à aula!
TONINHO - Isso foi porque vim com o namorado da Lucinda.
PROFESSORA - O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
TONINHO - Ele é futebolista. E hoje eu espreitei no quarto dela. E o namorado trouxe-me ao pontapé. Marcou-me de livre directo.
FILIPA - Nem no dia do nosso aniversário de casamento me dás uma prenda.
JOSÉ - Não está esquecida.
FILIPA - É agora que me dás o vestido de noite?
JOSÉ - Agora? Agora não... é muito tarde e as lojas estão todas fechadas.
BRUNO - Onde é que estiveste até agora?
BÊBADO - É segredo, não digo!
BRUNO - De onde é que acha que o sr. Bêbado veio, dona Deolinda?
DEOLINDA - Segundo a História, veio do macaco!
MÉDICO - Quer namorar comigo?
MARIA JOÃO - Pode ser.
MÉDICO - E porquê que você gosta de mim?
MARIA JOÃO - Por outro motivo que não é dinheiro. Mas não sei qual é o motivo!!!
MARIA JOÃO - Diz aqui nesta revista que as mulheres agora não querem casar.
FILIPA - Fazem muito bem! É uma questão de economia.
MARIA JOÃO - Porquê?
FILIPA - Imagina que queres comprar 100 gramas de chouriço. Achas que vale a pena levares para casa o porco inteiro?
INDALÉSIO - Trago 3Kg de carne para fazer-mos um petisco.
BRUNO - Mas tu pescas o peixe para quê?
INDALÉSIO - Para lhes fazer festinhas. Depois solto-os!
BRUNO - E o que é que tu pescas para comer?
INDALÉSIO - Vacas loucas. Esse animal atrai-me!
BRUNO - Tu és maluco?
INDALÉSIO - Ah pois sou!
BÊBADO - Então, e em quê que vai dar o divórcio?
ADVOGADO - Vai ter que dar uma pensão à sua mulher, e 500€ a cada filho.
BÊBADO - E a mim, o que é que o divórcio me vai dar?
HENRIQUETA - Vou divorciar-me.
FILIPA - Aconteceu coisa da grossa!
HENRIQUETA - Então não é que o meu marido adormece enquanto fazemos amor?
FILIPA - Grande coisa... o meu adormece antes de fazermos amor...
JANUÁRIO - Que nota tiraste a geografia?
CATARINA - Por pouco não tirei 20.
JANUÁRIO - Boa! Então quanto tiraste? 19?
CATARINA - Não! Quem tirou 20 foi a Tininha que está mesmo-mesmo atrás de mim!
TONINHO - Lá na escola os meus colegas chamam-me cabeçudo!
FILIPA - Mas porquê que não vais a casa e lhes dás um murro?
TONINHO - Porque eles moram em ruas estreitinhas...
TÂNIA - O que vai ser?
HENRIQUETA - Não sei.
TÂNIA - Detergente, fruta, estintor...
HENRIQUETA - Não, já tenho.
TÂNIA - Vinho, electrodomésticos, molduras...
HENRIQUETA - Não, já tenho.
TÂNIA - Pulseiras, cassetes, televisões...
HENRIQUETA - Não, já tenho.
TÂNIA - E que tal um livro de orações?
HENRIQUETA - Porquê?
TÂNIA - PARA AGRADECERES A DEUS, NÃO PRECISARES DE NADA!
LADRÃO - Isto é um assalto!
INDALÉSIO - Pois é, eu nem sei onde é que este governo vai parar!
PROFESSORA - Tens de te esforçar mais, tens os exames à porta.
TONINHO - Tenha calma! A porta está bem fechada.
TÂNIA - Quando é que se percebe que um homem está feliz?
FILIPA - Quando grita GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
HOMEM - Ó senhor padre! Aquele maluco anda-me a seguir há mais de 15 minutos!
PADRE - Claro! Com esses olhos e esse corpinho...
LADRÃO - EU SOU LADRÃO! Mas por respeito de uma pessoa, quero saber os vossos nomes.
MARY - Eu sou a Mary.
LADRÃO - Não a posso matar, esse é o nome da minha falecida mãe!
BRUNO - Eu sou o Bruno, MAS TODA A GENTE ME CONHECE POR MARY!
TÂNIA - O que vai ser?
HENRIQUETA - Uma garrafa de vinho para o meu marido.
TÂNIA - Branco ou tinto?
HENRIQUETA - Tanto faz, ele é cego...
BRUNO - Tem 30 eérios?
ANÍBAL - Aqui não!
BRUNO - E em casa?
ANÍBAL - Em casa estão todos bem, muito obrigado.
PROFESSORA - O que é a trovoada?
CATARINA - São raios que caem na Terra.
TONINHO - Bem! Em casa da minha avó, as trovoadas são tão grandes que em vez de cairem raios, caem diâmetros!
PROFESSORA - O que é que está na ponta da vassoura?
TONINHO - Depende.
PROFESSORA - Do quê?
TONINHO - Pode ser a minha mãe, a minha tia, ou a minha avó!
FILIPA - O que é que tu fazes na vida?
HOMEM - Sou político, já tomei posse na junta de freguesia. E o seu marido?
FILIPA - Ele diz que é polícia, mas eu cá desconfio que também já tomou posse... não faz nada...!!!!
PROFESSORA - O que significa "extraordinário"?
CATARINA - Muito vulgar.
PROFESSORA - Muito burra!
CATARINA - Ai é? Ontem a professora disse que "ordinário" era vulgar, então, "extraordinário" é muito vulgar!
TÂNIA - Dormiste mal?
FILIPA - Sim... ontem à noite eu e o José tivemos uma discussão de mais de uma hora, e ele nem se quer abriu a boca!
PROFESSORA - O que é que queres ser quando fores grande?
TONINHO - Imbecil.
PROFESSORA - Porquê?
TONINHO - Porque o meu pai está sempre a dizer: "Já viram o Mercedes do imbecil do vizinho?", "Já viram que o imbecil do Vidrinhos ganha uma fortuna?"......
ZULMIRA - Passa-me aí a marmelada.
ANÍBAL - Ai, que saudades que eu tenho de comer um bocadinho de marmelada!
ZULMIRA - Passa-me aí os papos de anjo.
ANÍBAL - Ai, que saudades que eu tenho de papar uma anjinha!
ZULMIRA - Passa-me aí o peito de vitela.
ANÍBAL - Ai, que saudades que tenho de comer um peitinho de vitela!
ZULMIRA - Passa-me essa porcaria.
ANÍBAL - Ai, que saudades que tenho de comer uma porcaria!
ZULMIRA - És tal e qual o teu pai... sonhas muito, mas fazes tão pouco!
BÊBADO - A minha mulher fugiu com o meu melhor amigo!
ANÍBAL - E quem é o teu melhor amigo?
BÊBADO - Não sei, mas a partir de hoje, ele é o meu melhor amigo!
MANEL - Agora a Lucinda já não me trata como dantes!
TÂNIA - Então... ela não te tratava como um pedaço de carne?
MANEL - Sim, mas ela agora virou vegetariana! E eu agora sou Tofu.
TÂNIA - Tofu?
MANEL - Sim, é um tipo de esponja japonesa! Vai um Pissikato?
TÂNIA - Sou mulher para isso!
MANEL - あなたがここにOl3a 、か。今私AM この国の王! それから首都のために行く! それはどこに首都とあるか。
TONINHO - O que significa "Encontrei um preservativo num pátio"?
FILIPA - Olha, um preservativo é...
TONINHO - Não, não! Isso eu sei o que é! Mas o que quer dizer pátio?
HOMEM - O que dizias a um encontro com um desconhecido?
LUCINDA - Dizia: Olá, Encontro Com Um Desconhecido, tudo bem?
JÚLIO - Tem naftalina?
TÂNIA - Temos.
JÚLIO - Quero 6 bolas.
TÂNIA - Só?
JÚLIO - Sim, o ano passado acabei com 6 traças, apenas com 3 bolas.
TÂNIA - Meu deus! Você deve ter muito boa pontaria!
ANÍBAL - A minha mãe foi mordida por um cão.
BRUNO - O que aconteceu à dona Zolmira?
ANÍBAL - À minha mãe não aconteceu nada, mas o cão... morreu!
PROFESSORA - Eu não sei como é que consegues fazer tantos disparates num só dia.
TONINHO - Levanto-me muito cedo.
MÉDICO - Pegue esta folha branca. O que vê?
ANÍBAL - Vejo uma mulher bonita, loira, boa, olhos castanhos...
MÉDICO - Dê cá isso.
ANÍBAL - Porquê?
MÉDICO - De momentos pensei que lhe tinha dado uma fotografia da minha mulher!
BÊBADO - Fui buscar as análises ao sangue.
POLÍCIA - O que deu?
BÊBADO - JB Positivo.
JÚLIO - Olá.
TÂNIA - Olá, dispa-se! Não se quer despir?
JÚLIO - Infelizmente não posso. Tem queijo?
TÂNIA - Temos e não temos.
JÚLIO - Como assim?
TÂNIA - Ora bem, o queijo tem buracos. Os buracos ocupam o lugar que devia ser queijo. Quanto mais queijo, mais buracos. Quanto mais buracos, menos queijo. Então, quanto mais queijo, menos queijo.
PROFESSORA - Tu hoje portaste-te muito mal, porque fizeste aquilo?
CATARINA - Posso fechar a porta da entrada?
PROFESSORA - Foi uma coisa assim tão grave que não queres que os outros oiçam?
CATARINA - Não, é que eu estou constipada e aqui faz corrente de ar!
PROFESSORA - Se não contares até 10, vais para a rua.
TONINHO - Duque, terno, quadra, quina, sena, manilha, 8, 9, 10, valete, dama, rei e às.
PROFESSORA - ...
TONINHO - Se não puder ser astronauta nem carteiro, não tenho outra hipótese, mas batoteiro seria a melhor solução.
PROFESSORA - Vá lá, Toninho, conta até 10.
TONINHO - 1, 3, 5, 7, 9, tudo para a esquerda, 2, 4, 6, 8, 10, tudo para a direita.
PROFESSORA - O que foi agora?
TONINHO - Se não puder ser astronauta, quero ser carteiro, tenho de saber separar os pares dos ímpares.
PROFESSORA - Toninho, conta até 10.
TONINHO - 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0.
PROFESSORA - Estás maluco?
TONINHO - Eu quero ser astronauta, tenho de me ir habituando.
PROFESSORA - Como se chama uma mulher que viva na Polónia, Catarina?
CATARINA - Polaca.
PROFESSORA - E da Estónia, Toninho?
TONINHO - Estaca.
PROFESSORA - Como nos podemos prevenir das mordidas dos insectos?
TONINHO - Não mordendo nenhum...
FILIPA - Tu és mesmo burro, José Batanete.
BRUNO - O que é que a dona Filipa disse?
FILIPA - Não percebeste?
BRUNO - Não.
FILIPA - Então és tão burro como o Zé.
ZULMIRA - O que estás a fazer no chão?
INDALÉSIO - Estou morto.
ZULMIRA - Estás morto, e estás a falar.
INDALÉSIO - A senhora Zulmira é que estragou tudo, eu estava a falar uma língua morta.
PROFESSORA - Não percebo o nome que está aqui escrito.
CATARINA - Aí diz Catarina, professora.
PROFESSORA - Senhora! Não te esqueças do "Senhora".
CATARINA - Senhora Catarina, professora.
No carro.
MARY - Estamos sem travões!
LUCINDA - Olha, ali à frente tem um sinal STOP. Podemos parar lá.
FILIPA - Agora quem manda aqui sou eu.
MANEL - Não quero. Prefiro morrer.
FILIPA - Então vai morrer longe.
DEOLINDA - Tu contas cada história, ahahahah!
INDALÉSIO - Ahahah. Olha, sabes o que aconteceu na casa de banho com o Inácio?
DEOLINDA - Não!
INDALÉSIO - Ahahah. Foi demais.
DEOLINDA - Conta.
INDALÉSIO - Não sei. Ele fechou a porta à chave.
POLÍCIA - Isto não se faz! Dê-me a sua carta.
PADRE - Vocês os polícias têm de se organizar. Isto assim não pode ser. Ainda na semana passada me levou a carta. Já me está a pedi-la outra vez?
FILIPA - Porque é que estás a olhar para aquela miúda?
JOSÉ - Desde que entrou, ainda não parou de se rir para mim.
FILIPA - Deixa lá, eu na primeira vez que te vi, também me matei a rir.
MALUCO - Como te chamas?
INDALÉSIO - Esqueci-me. E tu?
MALUCO - Também me esqueci.
INDALÉSIO - Então devemos ter o mesmo nome...
O Toninho está com clipes colados à cabeça.
ZULMIRA - O meu Toninho não deve estar bem.
MÉDICO - Porquê?
ZULMIRA - Engoliu um íman.
INDALÉSIO - Diz uma palavra, só uma, e eu não chamo o polícia.
LADRÃO - Estás parvo?
INDALÉSIO - Isso são duas. POLÍCIA!
PROFESSORA - O que é a esperança?
TONINHO - É aquilo que a minha avó nunca perdeu. Está sempre a ler o mesmo livro: O Sexo Do Além.
O Bruno e a Mary estão num piquenique, a matar moscas.
MARY - Este é de certeza o melhor sítio para fazer um piquenique.
BRUNO - É mesmo, e as moscas não estão aqui enganadas.
MARIA JOÃO - Porque é que tu, que és minha gémea, tens marido, e eu não?
ALICE - É fácil, tu tens espelho em casa?
DEOLINDA - Elefante tem H.
ZULMIRA - Não tem H.
DEOLINDA - Tem sim.
ZULMIRA - Porque insistes?
DEOLINDA - Porque o elefante que eu conheço chama-se Humberto.
Uma mosca entrou na sopa do Caló.
CALÓ - Que nojo de sopa!
BRUNO - Pode não gostar, mas olhe que é a sopa preferida das moscas.
POLÍCIA - Você sabe a que velocidade é que vinha? Identifique-se.
LUCINDA - Tou aqui, no espelho do carro!
A Henriqueta chega com um gato na mão.
MÉDICO - O que a traz por cá?
HENRIQUETA - Trago o meu marido comigo. Voltou a ter a mania que é gato.
PROFESSORA - O que é a raiz quadrada?
CATARINA - É uma raiz com os ângulos todos iguais.
POLÍCIA - Hoje já nem me vou deitar sem ver se tenho um ladrão debaixo da cama.
LADRÃO - E eu não me vou deitar sem ver se tenho um polícia debaixo da cama.
CARLA - Aquele rapaz todos os dias se mata por minha causa.
LUCINDA - Iiiihhhh! Já deve cheirar muito mal!
PROFESSORA - O que quer dizer "I don't know"?
TONINHO - Não sei.
PROFESSORA - Parabéns!
A Catarina começou a chorar.
PROFESSORA - Porque é que estás a chorar?
CATARINA - Estou farta que o Toninho me chame detective!
PROFESSORA - E porque é que ele te chama isso?
CATARINA - Aqui quem faz as perguntas sou eu.
PROFESSORA - Dá-me um exemplo de uma palavra começada com Q.
TONINHO - Ontem.
PROFESSORA - Porquê?
TONINHO - Então... ontem não foi Quarta?
CATARINA - Emprestas-me o teu carro para dar uma volta?
JANUÁRIO - Claro que não.
CATARINA - E se eu for sempre a direito?
== RIR ==
PROFESSORA - Quanto é 6x6?
TONINHO - Se a professora quer que eu responda, tem de me dar mais dados.
PROFESSORA - Porque é que os camelos bebem pouca água, quando atravessam os desertos?
CATARINA - Porque nos desertos há pouca água, e é difíl encontrá-la. Duh!
PROFESSORA - Toninho, qual foi a última raínha de Portugal?
TONINHO - Amália Rodrigues.
PROFESSORA - Que idade me dás?
TONINHO - 36 anos.
PROFESSORA - Parabéns, adivinhaste. Como conseguiste?
TONINHO - É que a minha irmã tem 18 anos, e o meu pai diz que ela é meia maluca.
MARIA JOÃO - Eu ontem vi o seu marido, mas ele não me viu.
FILIPA - Eu sei, ele disse-me.
Um homem cai da janela do 5º andar do prédio.
POLÍCIA - Vamos lá saber. O que se passou aqui?
HOMEM - Eu cá não sei. Cheguei agora mesmo.
PROFESSORA - Leiam as vossas composições do tema "Mãe só há uma".
SALVADOR - Estava a andar na rua, vem um carro e a minha mãe salvou-me. Mãe só há uma.
CATARINA - Estava na praia, e fui tomar banho. Veio uma onda, e a minha mãe salvou-me. Mãe só há uma.
TONINHO - Estavamos a ver os Morangos com Açúcar, e a minha mãe mandou-me ir ao frigorífico buscar duas cervejas. Cheguei lá e disse: "Mãe, só há uma!".
ZULMIRA - Olá Bruno! Eu era uma tosta mista, se faz favor.
BRUNO - Eu também era, mas graças a uma promessa que fiz à Santa Teresinha, corei-me.
PROFESSORA - De onde vem a electricidade?
TONINHO - Do jardim zoológico.
PROFESSORA - Porquê?
TONINHO - Quando falta a luz lá em casa, o meu pai diz sempre: "Aqueles camelos!".
PROFESSORA - TU ÉS UM BURRO!
O Toninho começa a chorar.
PROFESSORA - Não chores. Quando as crianças choram, quando são grandes ficam feias.
CATARINA - Então a professora quando era pequena era uma grande choradeira, hã?
MÉDICO - Então? O que se passa? Não tem vindo ao consultório!
TÂNIA - Pois não, mas ando com uma dor... Cada vez que toco em qualquer sítio do corpo, tenho dores nesse sítio!
A Tânia toca no ombro e queixa-se. O médico toca lá, mas ela não se queixa.
A Tânia toca no braço e queixa-se. O médico toca lá, mas ela não se queixa.
TÂNIA - A sua mão parece milagrosa!
O médico toca no dedo dela. ELA QUEIXA-SE!!!!
MÉDICO - Já percebi! Você tem o dedo partido!
No quarto, estão o Manel e a Lucinda a falar.
LUCINDA - Faz-me sentir mulher!
MANEL - Vai lavar a minha roupa.
TONINHO - Qual é a semelhança entre o homem e o caracol?
ZULMIRA - São iguais.
TONINHO - Porquê?
ZULMIRA - Babam-se, rastejam e ainda por cima têm a mania que a casa é deles!
TONINHO - Hoje a professora perguntou quanto era 258 x 53.
JOSÉ - E tu?
TONINHO - Encolhi os ombros e sentei-me.
JOSÉ - Fizeste muito bem! Tu estás lá é para aprender, não é para ensinar.
ZULMIRA - Tu tens é de arranjar uma mulher muito bonita.
ANÍBAL - Porquê?
ZULMIRA - Porque quanto menos bonita for, mais dificuldade tens em te livrar dela!
Dois homens estão a andar à porrada.
POLÍCIA - Ó miúdo, qual destes é o teu pai?
RICARDO - Não sei, por isso é que eles estão à porrada!
PROFESSORA - Quem foi Pedro Álvares Cabral?
CATARINA - O que quer que eu diga sobre ele? Nunca o conheci...
BRUNO - Eu quando morrer, quero morrer num carro a 250 Km/h.
HOMEM - Eu quero morrer numa tasca com uma grande bebedeira.
ANÍBAL - Eu quero morrer com uma faca nas costas por um marido ciumento.
JOSÉ - Você tem um tesouro debaixo dos pés.
ZULMIRA - Porquê?
JOSÉ - Você é tão pesada, que quando usa sapatos de salto alto, descobre o petróleo!
DEOLINDA - Ó Bruno! Tens pernas de rã?
BRUNO - Tenho!
DEOLINDA - Então dá um salto ao frigorífico, e tráz duas minis!
MÉDICO - Você nunca mais se vai sentir a princesa Diana.
ALICE - Obrigado, doutor! Pode enviar a conta ao meu ex-marido, o príncipe Carlos!
BRUNO - Tu, que és viúvo 3 vezes, porque queres voltar a casar? Porquê que não queres fazer a vida de solteiro?
ANÍBAL - Porque a felicidade não dura para sempre...
MARIA JOÃO - É mesmo verdade que o seu marido e você são inseparáveis?
HENRIQUETA - É! Até quando discutimos! São precisos os vizinhos todos para nos separarem.
PROFESSORA - Toninho, sabes com quantos anos morre uma burra?
TONINHO - Porquê? A professora está a sentir-se mal?
NELSON - Ó Bruno! Tenho uma barata na sopa!
BRUNO - Ah! É que eu esqueci-me de lhe avisar que não tenho mais moscas!
JOSÉ - Esta é a nossa rua! Foi aqui que nos beijamos pela primeira vez!
FILIPA - Pois! Só não tinha este sinal, de curva perigosa!
POLÍCIA - Porquê que vão 4 meninas na frente do carro, e a minha filha vai sozinha no banco de trás?
LUCINDA - Ó pai! Não se vê que eu não caibo ali na frente?
LUCINDA - Porque estás a chorar?
MARY - Ontem fiz um teste de gravidez.
LUCINDA - Deixa lá isso! Eu também me farto de chumbar nesses testes, e não é por isso que somos menos inteligentes...
CATARINA - O Ricardo gosta da tua irmã.
TONINHO - Porque dizes isso?
CATARINA - Porque ele dá-te 5 euros se lhe trouxeres um bocado de cabelo dela.
TONINHO - Diz-lhe que se ele trouxer 50 euros, até lhe trago a peruca inteira!
POLÍCIA - Onde ficará a Croácia?
INDALÉSIO - Não sei.
POLÍCIA - Deixa lá! Não deve ser muito longe! Aquele homem disse que vem da Croácia, e passa aqui todos os dias de bicicleta...
VIÚVO - Eu estou a pensar em casar outra vez.
ANÍBAL - Um conselho: casa com a tua cunhada, assim evitas ter mais uma sogra.
ZULMIRA - Como fizeste para entreter a tua filha?
FILIPA - Mandei ela pôr os M&Ms por ordem alfabética.
PROFESSORA - Qual é o teu tipo de sangue, Catarina?
TONINHO - Isso depende as análises!
PROFESORA - As análises fazem-se de manhã.
CATARINA - Ah! Então, o meu tipo é leite com chocolate!
LUCINDA - Olha que tu podias ter tido gémeos!
MARIA JOÃO - Pois! Um, eu sabia que era do meu cunhado, e o outro? De quem seria?
ZULMIRA - O que é que fazias quando ias às aulas de ginástica?
ANÍBAL - Vomitava.
DEOLINDA - O que estás a comer?
INDALÉSIO - Borracha!
DEOLINDA - Porquê?
INDALÉSIO - Porque eu comi lápis de cor, e eu não quero ficar com o estômago pintado.
ZULMIRA - Porquê que as mulheres se casam?
DEOLINDA - Falta de experiência.
ZULMIRA - Porque se divorciam?
DEOLINDA - Falta de paciência.
ZULMIRA - Porque se voltam a casar?
DEOLINDA - Falta de memória.
LUCINDA - Para que serve um marido?
TÂNIA - Para muitas coisas! Por exemplo, para te pôr problemas que nunca terás de solteira!
DEOLINDA - Quero apresentar uma queixa: um homem violou-me.
POLÍCIA - E quando é que isso foi?
DEOLINDA - Há 50 anos, mas não me sai da cabeça!
INDALÉSIO - Se adivinhares quantos rebuçados tenho na mão, dou-te os dois.
RICARDO - Tens dois.
INDALÈSIO - Quem te disse?
Todos estão a dormir!
ANÍBAL - Um menino queria ir brincar para a terra. Mas a mãe não deixou. Então o menino foi brincar para a Lua. Ahahahah! Esta está mesmo boa!
MÉDICO - Deite-se.
O médico deita-se ao lado da Alice.
ALICE - Então?
MÉDICO - Eu tive um dia muito exaustivo, tive que me deitar!
ALICE - E agora?
MÉDICO - Agora nada! Durma!
FILIPA - O que tens?
TONINHO - Hoje na aula de natação, os meus colegas chamaram-me mentiroso.
FILIPA - Inventa outra! Tu nem andas na natação...
JEAN JACQUES - Casavas comigo?
ALICE - Para isso tinha de...
JEAN JACQUES - Falar com o teu pai?
ALICE - Não, falar com o meu marido!
À noite, o José chega ao quarto e abre o armário.
JOSÉ - O que é que este homem está aqui a fazer?
HOMEM - Sou extreminador, estou a matar as traças.
JOSÉ - E porquê que está todo nu?
HOMEM - Meu Deus! Você tem o armário cheio de traças! Eu cheguei há 5 minutos, e as traças já me comeram a roupa!
JOSÉ - Olha para isto! Não sabes comer! Pareces uma bácora! Sabes o que isso é, ao menos?
LUCINDA - Por acaso até sei! É a filha do porco!
JOSÉ - Agora andas sempre a discutir comigo! Olha que quando nos casamos, juraste obedecer-me.
FILIPA - O que querias que eu fizesse? que começasse a discutir contigo no meio da igreja?
ZULMIRA - Olha aquele helicóptero! Está ali parado no ar há 5 minutos!
INDALÉSIO - Falta de combustível.
ZULMIRA - A tua irmã está de cama.
ANÍBAL - Com quem?
ZULMIRA - Está doente.
ANÍBAL - E desde quando é que é ela precisa de estar doente para estar na cama?
PADRE - O que é que os polícias têm de bom?
POLÍCIA - Um polícia que saiba ler e escrever é um génio!
JEAN JACQUES - Mostra-me o teu olhar, para ler na tua profundidade o teu amor por mim.
LUCINDA - Olha que não vais conseguir!! Eu não tenho profundidade, e escrevo muito mal!
AMIGA - Olá! Como vai o amor da tua vida?
FILIPA - Ah! Isso acabou há 30 anos.
AMIGA - E depois? Apaixonaste-te por outro?
FILIPA - Não. Casei-me com ele.
LUCINDA - Se o corpo nos pede comida, nós damos; se nos pede sono, nós damos...
ZULMIRA - E se nos pede trabalho?
LUCINDA - Isso é diferente! Nós não podemos ser escravas do nosso corpo!
INDALÉSIO - Queria um pão com chouriço.
O Bruno prepara um pão.
INDALÉSIO - O animal era tão grande, e só me dá esta parte do bicho?
HENRIQUETA - Tem papagaios?
TÂNIA - Não, mas temos um mocho.
HENRIQUETA - Ele fala?
TÂNIA - Não. É mudo, mas tem sempre os olhos arregalados, ouve tudo o que se lhe diz.
MANEL - Vai uma Zarzuela?
HENRIQUETA - Bem... sou mulher para isso!
TONINHO - Pai, quando for grande quero ser como tu.
JOSÉ - Porquê?
TONINHO - Para ter um filho como eu.
MANEL - O que estás a fazer?
INDALÉSIO - Estou a somar todos os números da lista telefónica.
MANEL - Para quê?
INDALÉSIO - Quando acabar, ligo para o número que der, e depois todos atendem ao mesmo tempo.
PROFESSORA - Para que serve o aparelho respiratório?
TONINHO - Para ajudar na respiração.
PROFESSORA - Oh! E para que serve o aparelho digestivo?
TONINHO - Para ajudar na digestão.
PROFESSORA - Última hipótese: para que serve o aparelho circulatório?
TONINHO - Ah! Isso é o que a menina da secretaria usa para imprimir os circulares da escola!
Ao telefone:
MANEL - Olá! Como vais?
BRUNO - Eu vou bem... estás com uma voz esquisita, estás constipada?
MANEL - Não! Mas olha que tu também não estás nos melhores dias, amiga!
BRUNO - Eu estou bem, Elisabete!
MANEL - Elisabete? Mas eu sou o Manel, Margarida!
BRUNO - Margarida, eu? Eu sou o Bruno!
MANEL - Olha, fala do 21 222 44 44?
BRUNO - Não! Fala do 21 222 55 55.
PROFESSORA - O porco perguntou se o lobo estava bem. O que respondeu o lobo?
CATARINA - "Milagre! Um porco que fala!"
TÂNIA - O que queres ser quando fores grande?
LUCINDA - Quero ser mãe.
TÂNIA - E tu, Manel?
MANEL - Quero ajudar a Lucinda a concretizar o seu sonho!
LADRÃO 1 - Este colar é muito caro.
LADRÃO 2 - Quanto é que achas que nos dão por ele?
LADRÃO 1 - Uns 3 ou 4 anos...
POLÍCIA - Saí de cima dessa árvore!!!
O Bêbado sai.
POLÍCIA - Tu já nem sabes quem és! Quem és?
BÊBADO - Então você não sabe? Sou aquele gajo que estava em cima da árvore!
FILIPA - O que é que dizes depois do sexo?
HENRIQUETA - "Amanhã me liga... me liga?".
FILIPA - Anda, Maria João, anota! É crescer e aprender!
INDALÉSIO - Preciso de saber o que é que hei de tomar para ir para o hospital.
DEOLINDA - 2 caixas de aspirina e uma garrafa de whisky.