ANÍBAL - Duas pulgas estavam a pensar em ir ao cinema. Vira-se uma para a outra: "Apanhamos um táxi, ou apanhamos um cão?". Ahahahahhahah!
LUCINDA - ... Ó tio!
ANÍBAL - Diz.
LUCINDA - Isso é porque moravam longe, não é?
TONINHO - Aqui entre nós, porquê que te casaste com a mãe?
JOSÉ - Tem graça, passo a vida a fazer-me essa pergunta...
NERO - Ó mãe! Hoje o pai, na camioneta, mandou-me levantar para dar lugar a uma senhora.
TERESA - Cometeste uma boa acção.
NERO - Eu estava sentado em cima do pai.
TERESA - EU MATO-TE, INÁCIO! Ó BRUNO, TRAZ-ME UMA VASSOURA.
BRUNO - PROQUÊ? PORRADA?
TONINHO - Vou dizer-te uma palavra que aprendi hoje na escola.
O Toninho diz a palavra ao ouvido da Zulmira.
ZULMIRA - Cala-te! Isso não se diz. Pega 2€ e promete que nunca mais dizes essa palavra.
TONINHO - Adeus!
ZULMIRA - Onde vais com tanta pressa?
TONINHO - Vou dizer à mãe outra palavra que sei, que deve valer pelo menos 20€.
TONINHO - Porquê que tu não tens filhos?
TÂNIA - Porque a cegonha nunca trouxe nenhum.
TONINHO - Se tu ainda acreditas na cegonha, não me admira muito...
TONINHO - Venho tirar um dente.
MÉDICO - E o que faz esta gente toda?
TONINHO - Vem ouvir-me gritar.
CATARINA - A quê que brincamos?
TONINHO - Já sei! Vamos brincar aos maridos e às mulheres!
CATARINA - Marido, vai à cozinha fazer um grande lanche. Faz ovos mexidos, quero o meu leite com chocolate, e não deixes queimar as torradas.
O Toninho vai à cozinha e volta.
TONINHO - Então? Não fazes nada?
CATARINA - Não vês que eu estou a ver a telenovela?
PADRE - O que é que se deve fazer para Deus nos perdoar de um pecado?
RICARDO - Primeiro que tudo é preciso pecar.
CATARINA - Quando era pequenina, fui a pé até Alcochete.
TONINHO - Quando era pequenino fui raptado por um cigano. Mas ele arrependeu-se, voltou a pôr-me no sítio e raptou a minha mãe.
MARIA JOÃO - Tu estás mais alta que o balcão da dona Fifi! Que idade tens?
IMPÉRIO - Nove. E o balcão da madrinha?
TONINHO - Dá-me um bocado de chocolate.
LUCINDA - Não dou! Nunca me deste nada!
TONINHO - Dei sim! O ano passado não te dei uma varicela?
INDALÉSIO - Pensas em coisas a que não há resposta?
RICARDO - Montes de vezes.
INDALÉSIO - Vê se arranjas resposta para isto: porquê que as batatas grelam e os grelos não batatam?
CATARINA - Onde é que nasceste?
TININHA - Na maternidade. E tu?
CATARINA - No hospital.
TININHA - Coitadinha, estavas doente?
NERO - Dá-me já um gelado de chocolate, Tânia.
TERESA - "Dá-me já um gelado de chocolate, POR FAVOR".
NERO - Então são dois...
RICARDO - Sabes como se chama um cão sem patas?
INDALÉSIO - Não sei.
RICARDO - Não se chama, vai-se buscar.
TONINHO - Sabe qual é a semelhança entre o Museu do Louvre e um careca?
PROFESSORA - Não.
TONINHO - Ambos têm a Mona Lisa.
PROFESSORA - Como é constituida a vegetação do Deserto do Saara?
TININHA - Areia e pedras.
PROFESSORA - Os peixes põem ovos?
IMPÉRIO - Quase todos.
PROFESSORA - Porquê que não são todos?
IMPÉRIO - Os peixes russos põem caviar.
A Lucinda levanta o braço.
PROFESSORA - Diz, Lucinda.
LUCINDA - Se foram os peixes russos que fizeram o caviar, quem é que fez o champagne?
PROFESSORA - Como imaginas a escola ideal?
RICARDO - Fechada.
LUCINDA - ACHAS NORMAL O QUE ACABASTE DE DIZER? UMA PESSOA QUER VIR AQUI APRENDER, E TU DIZES UMA COISA DESSAS?
PROFESSORA - O que significa "abreviatura"?
NERO - Acto de abrir um carro.
LUCINDA - Ó professora! Não percebi...
PROFESSORA - Quantas guerras houve em Portugal?
TONINHO - Seis.
PROFESSORA - Quais?
TONINHO - A primeira, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta e a sexta.
LUCINDA - BOA, TONINHO! Eu sabia...
NERO - Como é que um pai estúpido pode ter um filho inteligente?
PROFESSORA - Olha, Nero. Se quiseres saber como é que se pode ter um filho burro, pergunta ao teu pai, que ele sabe responder.
O Ricardo entra na sala a chorar.
RICARDO - O meu hamster, o Camões, morreu!
PROFESSORA - Quando o teu avozinho morreu, não te vi a deitar uma lágrima.
RICARDO - Mas eu não gastei dinheiro para ter o meu avô. O hamster é outra história...
A Lucinda levanta o braço.
PROFESSORA - Diz, Lucinda.
LUCINDA - Foi o hamster do Ricardo que escreveu Os Lusíadas?
IMPÉRIO - O meu pai corre 100 metros em 7 segundos.
PROFESSORA - Isso é impossível. O recorde mundial está acima dos 9 segundos.
IMPÉRIO - Pois... mas o meu pai conhece um atalho.
NERO - Quero uma caixa de pregos.
MANEL - Não vês que eu estou a descansar?
NERO - Mas o meu pai mandou...
MANEL - Tiras a cadeira que está atrás da secretária, sobes nela e está na prateleira das pituxas.
O Nero faz o que o Manel mandou.
MANEL - Ó NERO! CUSTAVA-TE MUITO PORES UMA FOLHA DE JORNAL EM CIMA DA CADEIRA?
NERO - Não é preciso, eu chego bem assim!
A Catarina chega à sala, vê a Lucinda no lugar dela, e vai para o fundo da sala.
PROFESSORA - Catarina, eu sei porquê que chegaste atrasada. Eu vi-te a roubar as esmolas ao ceguinho.
CATARINA - DAQUI NÃO SE OUVE NADA!
PROFESSORA - EU VI-TE A ROUBAR AS ESMOLAS AO POBRE DO CEGUINHO!
CATARINA - DAQUI NÃO DÁ PARA OUVIR!
PROFESSORA - Vamos ver se dá ou não dá. Vamos trocar de lugares.
Elas trocam de lugares, e a Catarina:
CATARINA - Eu ontem vi a professora aos beijos com o meu irmão Januário...
PROFESSORA - CÁLA-TE! Daqui não se ouve nada, volta para o lugar.
A Lucinda levanta o braço.
PROFESSORA - Diz, Lucinda.
LUCINDA - A professora esteve aos beijos com o Januário? Impossível! Ele disse-me que só beijava miúdas giras...
A Tininha entra na sala com gesso nas mãos.
PROFESSORA - O que se passou?
TININHA - Estive 10 horas seguidas a tocar piano.
PROFESSORA - Porquê?
TININHA - Porque os meus pais querem ter mais um filho. Para isso, é preciso que os vizinhos saiam de lá.
A Filipa e o José estão a namorar.
IMPÉRIO - Está um homem com cara de estúpido a bater à porta.
FILIPA - Diz para ele voltar mais tarde, que um estúpido já temos aqui.
RICARDO - Sabes porquê que os vasos têm um buraco por baixo?
INDALÉSIO - Não.
RICARDO - É para tirar a febre às flores quando estão doentes.
PROFESSORA - O que é que a tua irmã está aqui a fazer?
TONINHO - Ela quer assistir às aulas.
PROFESSORA - Porquê?
TONINHO - Porque as crianças hoje são os homens de amanhã.
TERESA - Filho, porquê que não dás um beijinho à Tânia?
NERO - Porque ontem o pai tentou beijá-la, e ela deu-lhe uma grande estalada.
JÚLIO - Maria Rosa! António! Manuel! Venham, meninos, venham para casa! Carla! Isabel! Venham!
RICARDO - Não sabia que tinha tantos filhos...
JÚLIO - Não tenho nenhum! Apenas estou a testar a sonoridade de alguns nomes para ver como hei-de baptizar o primeiro.
PROFESSORA - A esta hora, Toninho?
LUCINDA - Estamos atrasados?
PROFESSORA - Não! Chegaram a horas!
LUCINDA - Estúpido do puto!
TONINHO - O que é que eu fiz agora?
LUCINDA - Se tivesses visto as horas, não passávamos pela vergonha de chegar antes do tempo!
TONINHO - Hoje a professora perguntou-me a que família pertencem as baleias.
LUCINDA - Ó pai, nós não conhecemos nenhuma família que tenha uma baleia, pois não?
JOSÉ - (Apontando para a Zulmira) Nããããããão!!!!!!
ZULMIRA - Porquê que eu tinha um prato no frigorífico com três pasteis de nata, e agora só lá está um?
TONINHO - Porque eu não vi o terceiro.
TONINHO - A família do Nero é muito pobre, não é?
FILIPA - Porquê que dizes isso?
TONINHO - Porque ele engoliu uma moeda de 50 cêntimos e os pais não paravam de gritar.
JOSÉ - Porquê que na tua redacção tem "encontrei o cocó do Ricardo/Catarina/Tininha"? Qual era o tema?
TONINHO - "É na necessidade que se conhecem os amigos".
IMPÉRIO - A professora deu-me 0 a aritmética.
CALÓ - Porquê?
IMPÉRIO - Ela perguntou-me quanto eram 2x3. Eu respondi 6.
CALÓ - Até aqui tinhas vinte. E o que é que aconteceu a seguir?
IMPÉRIO - Perguntou-me quanto eram 6x2.
CALÓ - E não é a mesma coisa?
IMPÉRIO - Foi o que eu respondi.
CALÓ - E ELA DEU-TE ZERO? VOU FALAR COM ELA!
ZULMIRA - Emprestas a bicicleta à avozinha?
TONINHO - Onde é que a avó vai?
ZULMIRA - Dar uma volta ao cemitério.
TONINHO - E depois quem é que trás a bicicleta de volta para casa?
NERO - Hoje a professora fez uma pergunta que só o Toninho soube responder.
ZULMIRA - Ai sim? Qual?
TONINHO - "Quem é que colocou a pastilha elástica na minha cadeira?".
RICARDO - Nós estamos no mar, ou estamos em terra?
INDALÉSIO - No mar.
RICARDO - E se a água entrar para dentro do barco?
INDALÉSIO - Fazemos um buraquinho no fundo para a água sair.
TONINHO - O Simão (gato) tem quantos anos?
ZULMIRA - Faz amanhã 2 aninhos.
TONINHO - O quê? Ele é mais novo que eu, e já tem bigode?
A Taberna estava com os lugares todos ocupados.
Chega a dona Deolinda e o Nero levanta-se e dá-lhe o lugar.
DEOLINDA - Tu fazes isso a todas as senhoras?
NERO - Faço! Eu não sou como o meu pai, que só dá lugares às mulheres bonitas...
A Tininha e o Império estavam a brincar às bonecas.
CATARINA - Vocês sabem o que é que vos vai acontecer quando forem grandes?
OUTRAS - Não.
CATARINA - Nada!
RICARDO - Chamaram-te parvo...
INDALÉSIO - Eu para a próxima já tenho uma resposta preparada.
RICARDO - Qual?
INDALÉSIO - "A pessoa que viste hoje de manhã ao espelho é mais parva do que eu!".
BRUNO - O que é que as 3 meninas fizeram hoje na escola?
TININHA - Eu fiz um vestido para a minha boneca.
IMPÉRIO - Eu fiz um desenho da minha mãe vestida de princesa.
CATARINA - Eu vomitei.
POLÍCIA - Com que então a conduzir, não é? Mostra-me a tua carta de condução.
RICARDO - A carta? Eu pensava que só se podia tirá-la depois dos 18 anos...!
O Manel está deitado no chão.
NERO - Tens perna de porco?
MANEL - Não! Isto foi o meu pai que me mandou pela janela, quando eu era pequenino.
IMPÉRIO - Na minha escola chamam-me Rambo!
FILIPA - Eu amanhã falo com a professora.
IMPÉRIO - Deixa estar, que esta guerra, é minha!
FILIPA - Ahah! É aprender para crescer!
NERO - A minha sopa tem uma mosca, e está quase a afogar-se...
BRUNO - Se quiseres salvá-la, estás à vontade.
IMPÉRIO - Encontrei uma noiva muito esperta.
FILIPA - Como sabes que era esperta?
IMPÉRIO - Porque ela entrou na igreja com a mão dada a um velho e saiu de lá aos beijos com um rapaz novo, todo giro!
NERO - Tem comprimidos para o enjôo?
TÂNIA - Porquê que estás enjoado?
NERO - Porque o padre obrigou-me a ir à missa. Mas aquilo cheirava tanto a velas, que vomitei.
TÂNIA - Mas não sujaste a igreja, pois não?
NERO - Não! Vomitei numa caixinha que dizia "Para doentes".
IMPÉRIO - Adão estava a mexer no barro e criou a Eva?
MADRE - Não. A Eva nasceu com uma costela. O Adão tirou uma costela do seu corpo, e nasceu a Eva.
PADRE - Esse é o teu almoço?
RICARDO - É. Quer provar?
PADRE - Se não te importas...
RICARDO - Está bem... dá-me ideia que a primeira garfada é mortal.
PROFESSORA - Conjuga o verbo saber em todos os tempos.
IMPÉRIO - Eu sei que está a calor, eu sei que está frio, eu sei que está a chover, eu sei que está a nevar.
PROFESSORA - O que é que faz a nadadora?
NERO - Nada.
PROFESSORA - E a professora?
NERO - Nada.
PROFESSORA - De onde vem a electricidade?
TONINHO - Da ficha...
PROFESSORA - Da água!
TONINHO - Isso é que não! O que vem da água é a chuva...!
PROFESSORA - Qual é a diferença entre o Homem e o Animal?
RICARDO - O Homem fala, vai à escola de pequenino...
PROFESSORA - Tudo isto porque ele é mais inteligente...
RICARDO - Não! Tudo isto porque ele tem que ganhar dinheiro para se alimentar e para alimentar os animais que tem em casa...
PROFESSORA - Se eu colocar o meu anél neste recipiente com este líquido azul, o anél vai-se dissolver?
A professora coloca o anél no recipiente.
CATARINA - Não. Porque se dissolvesse, a professora não punha o anél lá dentro.
PROFESSORA - Se tiveres 2 bombons e tiveres 3 pessoas, o que fazes?
TININHA - Escondo os bombons...
PROFESSORA - Outra vez a mascar pastilha elástica? JÁ PARA O CAIXOTE DO LIXO!
TONINHO - A pastilha também tem de ir?
PROFESSORA - Gostava que a dona Zulmira inventasse uma história e contasse aos meus meninos!
ZULMIRA - Era uma vez um menino que um dia levantou os braços e rodava em forma de círculo. "Mãezinha! Mãezinha!", depois fez a mesma coisa, "Paizinho! Paizinho!", depois voltou a fazer a mesma coisa, "Avozinha! Avozinha!", depois, "Mana! Mana! Eu estou aqui!"...
TODOS - Onde?
ZULMIRA - Na máquina de lavar roupa...
PROFESSORA - Porquê que chegas a esta hora?
TONINHO - Porque a minha mãe encontrou-me quando foi fazer as camas.
PROFESSORA - Hã?
TONINHO - Se ela não fosse tão arrumada, a esta hora estava a dormir!
PROFESSORA - Se no Samouco é Primavera, qual é a próxima estação?
IMPÉRIO - Alcochete.
TONINHO - O que é a água?
BRUNO - É um líquido transparente e fino... que depois fica verde e grosso, quando tomamos banho, cheio de cagada e bradanascas!
PROFESSORA - Dá-me um exemplo de um animal feroz.
NERO - O crocoleão, que tem uma cabeça de leão e outra de crocodilo em cada ponta do corpo.
PROFESSORA - Mas assim ele não pode fazer cocó...
NERO - Por isso é que é um animal feroz!!!
TONINHO - Então, senhor doutor...? Tenho coragem para saber a verdade!
MÉDICO - Mas não tenho eu, para contar...
TONINHO - Ainda tenho esperança?
MÉDICO - Nenhuma. A verdade, é que tu estás óptimo. VAI PARA ESCOLA!
FILIPA - Não te esqueças de limpar bem os ouvidos depois do banho.
TONINHO - Porquê? Ainda estou a ouvir bem...
CATARINA - Já percebi o que é o salário mínimo.
PROFESSORA - O que é?
CATARINA - É o dinheiro que as pessoas recebem que lhes permite pagar as dívidas do mês anterior. Duh!
LUCINDA - Odeio quando eu estou a sonhar e oiço vozes. Depois acordo e não vejo ninguém.
TÂNIA - Desde quando é que ouves essas vozes?
LUCINDA - Desde que durmo com o rádio ligado.
JOSÉ - Muito bem! Estás a estudar! Tens teste amanhã?
TONINHO - Tenho. À urina!
O Nero está todo parado, a fazer de monstro.
TÂNIA - Ó dona Teresa, eu não a quero assustar, mas eu acho que o devias levar ao exorcista...
TERESA - Já levei, ele não lhe fez nada!
TÂNIA - Então leva-o a uma bruxa...
NERO - O QUE É QUE TU ACHAS QUE ESTAMOS AQUI A FAZER?
ZULMIRA - Como te correu a escola?
TONINHO - Um gelo!
ZULMIRA - Apanhaste frio?
TONINHO - Apanhei tudo abaixo de zero!
RICARDO - O que é que as zebras e os cavalos têm em comum?
DEOLINDA - Toda a gente sabe que nem as zebras nem os cavalos têm carta de condução!
Na Guerra:
NERO - Vem ali 40 homens e chegam às 4 horas.
MANEL - Tão cedo? E são amigos ou inimigos?
NERO - Devem ser amigos, vêm todos juntos...
MANEL - Quando os vires a chegar às 6 e meia, avisa-me!
INDALÉSIO - O que é que está atrás de uma árvore e é branco?
RICARDO - Um pacote de leite envergonhado.
IMPÉRIO - O Pedrinho gosta de amoras?
MARIA JOÃO - Não! Ele ainda é muito pequenino!
IMPÉRIO - As amoras têm pernas?
FILIPA - Claro que não!
IMPÉRIO - Ah... ó tia! Eu acho melhores ires lá dentro... o Pedrinho comeu 2 ou 3 amoras!
TONINHO - Nós já nos conhecemos há muito tempo... e nunca te fiz esta pergunta: o que é o teu pai?
TININHA - Doente.
TONINHO - Hello! Eu perguntei o que é que ele faz...
TININHA - Tosse.
TONINHO - O que é que ele faz quando não está doente?
TININHA - Não tosse.
RICARDO - Viste ontem o Harry Potter na televisão?
INDALÉSIO - Vi, e o meu cão gostou muito.
RICARDO - O teu cão? Estás a gozar?
INDALÉSIO - Não. Eu também achei estranho... ele já tinha lido o livro e não gostou nada!
JANUÁRIO - As formigas conseguem pegar em coisas que pesam até 5 vezes mais que o seu corpo. Sabes o que isso significa?
CATARINA - Sei, é porque elas não têm nem sindicato nem concertação social.
TÂNIA - O que é que aprendeste na escola?
NERO - Nada, estão sempre a falar estrangeiro nas aulas...
TÂNIA - O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
NERO - Eu oiço a professora como se ela estivesse a falar chinês. Eu de chinês não percebo nada...
FILIPA - Então, professora Alice? Como vai a minha afilhada nas aulas?
ALICE - Chega muitas vezes atrasada.
IMPÉRIO - Cada dia tenho uma razão diferente. Hoje é porque estou doente, amanhã é porque tive de ir ao médico, e depois é porque me apetece.
FILIPA - Com esse comportamento o que é que queres ser no futuro?
IMPÉRIO - Deputada no parlamento.
INDALÉSIO - Então? Porque saiste da aula?
RICARDO - Por causa do ar quente.
INDALÉSIO - Mas nós estamos no Inverno...
RICARDO - Mas foi por causa do ar quente, a escola está a arder.
PROFESSORA - O que é que cai de pé, e corre deitado?
TONINHO - A chuva.
CATARINA - Ou uma minhoca de pára-quedas.
PROFESSORA - Ou uma certa aluna que cai em Lisboa com um simples pontapé!
BRUNO - (A arregaçar as mangas) PROQUÊ? PORRADA, É?
PROFESSORA - O que é o quartzo?
RICARDO - Partze ou aposentzo de um apartamentzo.
BRUNO - Tze dzoi tzo tzei tze... ó chavalo, mas tu agora falas russo, é?
PROFESSORA - Qual é a diferença entre um lobo e um porco?
TININHA - Cerca de 6 carneiros.
BRUNO - Hey, ó Tarininha, vais trer de me explicrar isso tudo outra vez, é que, devido à quantidade de garrafas que eu prato na minha cabeça, eu sou muito mal pra contas!
PROFESSORA - Podes ir de carro do Samouco para a ilha da Madeira?
NERO - Não.
PROFESSORA - Porquê?
NERO - Não tenho carta...
PROFESSORA - Qual foi a maior contribuição que a química deu para a humanidade?
TONINHO - As loiras.
BRUNO - Proque o leite, que vocês bebem lá na taberna, é a dona Deolindia que tira mesmo da vaca.
PROFESSORA - SILÊNCIO! AQUI QUEM FALA SOU EU! Império, diz um nome de um descobridor importante.
IMPÉRIO - A professora.
PROFESSORA - Porquê?
IMPÉRIO - Porque sempre que a professora faz uma pergunta, descobre que eu não sei nada.
PROFESSORA - O que é que o Burno tem a dizer sobre o porco?
BRUNO - O proco é um animal muita bom pra comer, com vinho tinto ou um espumante... se for da bairrada, bebe-se com vinho vedre, e o proco é um granda nome para insurtar as pessoas!
PROFESSORA - Senhor Burno! O senhor não se sente burro?... Está aqui no meio das crianças?
BRUNO - Não... eu não me sinto brurro!
PROFESSORA - Já alguém lhe chamou burro?
RICARDO - A mim, só uma pessoa me chamou burro.
BRUNO - Então, se só uma pessoa te chramou brurro, ignora essa pessoa!
IMPÉRIO - A mim, 2 pessoas já me chamaram burra!
BRUNO - Não ligues, foi só uma cuincidência.
PROFESSORA - Que gracinha! Então... e se 3 pessoas me chamassem burra?
BRUNO - Nesse caso, é melhor começar a pensar na cor da carroça!
PROFESSORA - Bom. Parece que já podemos começar a aula.
TININHA - Hoje temos um novo aluno. Ele é muito culto!
PROFESSORA - Onde é que ele está?
BRUNO - Aqui! Eu sou o Burno.
PROFESSORA - E o que é que o Burno veio aqui fazer?
BRUNO - Vim para apendrer!
PROFESSORA - E sabe o que é a matéria?
BRUNO - A martéria é tudo aquilo que eu não sei!
Chegam os alunos atrasados...
PROFESSORA - A aula começou há meia-hora.
TONINHO - Não pode ser.
PROFESSORA - Porquê?
TONINHO - Somos todos iguais... Nós vivemos numa democracia! Se os alunos chegarem e a professora não estiver presente, a aula não pode começar. Então, a aula não pode começar antes dos alunos chegarem...
TODOS - FASCISMO NUNCA MAIS! JUSTIÇA SOCIAL!
PROFESSORA - Já se sente melhor, dona Maria Teresa?
TERESA - Não. Custa-me a acreditar que o meu Nerinho é o pior aluno entre estes 20 patetas que a professora tem aqui na aula.
NERO - Podia ser pior... Se a professora tivesse 40 alunos e mesmo assim eu fosse o pior, aí é que era uma catástrofe!
CATARINA - Vamos fazer um concurso para ver quem é o mais esperto. Nós começamos uma frase, e o outro tem de acabar! Começo eu: Nunca comeces uma corrida com...
BRUNO - ...os atacadores desapertados.
TININHA - Nunca se deve confiar num cão...
BRUNO - ...para guardar a comida da gente.
RICARDO - Se quiseres dar um banho a um gato...
BRUNO - ...podes ter a certeza que tomas um banho também.
TONINHO - Há muitas coisas que a gente sabe...
BRUNO - ...que nas notas dos testes não dizem.
TERESA - O meu filho agora toca violino, e já tem uma bolsa de estudo.
NERO - É para ir para o estrangeiro.
PROFESSORA - É a bolsa do governo?
NERO - Não, é dos meus vizinhos.
TONINHO - Penso, logo canso-me.
CATARINA - A escola é de todos, estraga a tua parte.
RICARDO - Silêncio nas aulas é uma questão de respeito para os colegas que querem dormir.
TININHA - Se estás com vontade de estudar, senta-te e deixa que passe a vontade.
CATARINA - Não roubes, o governo detesta concorrência.
RICARDO - Os idiotas não podem ter sucesso? Então como explicam o governo?
TININHA - Não sou preguiçosa, só não gosto é de levantar cedo...
TONINHO - Não deixes a escola intreferir com a tua educação.
BRUNO - Inguista é aquele, proco, que pensa mais em si, do que em mim, pru exemplo.
TÂNIA - Já estou a ficar farta!
MANEL - Ó Neeeeroo! Filho de um bêbado, a tua mãe também é uma desgraceira!
NERO - (...)
(Há duas horas nisto)
TÂNIA - Vou tentar mais uma vez. Ou o miúdo fala, ou vai porta fora! Ó Nero. Gostas do passarinho?
NERO - Aaaah! Gosto, mas não sei se é menino ou menina...
MANEL - Já sei! Levantas-lhe as saias.
NERO - Mas ele não tem saias.
TÂNIA - Então levas para um quintal de minhocas.
NERO - E depois?
MANEL - Se comer as minhocas fêmea, é porque é macho. Se comer as minhocas macho, é porque é fêmea.
CALÓ - Qual é o problema?
PROFESSORA - O problema, Carlos Alberto Caló, é que a Império anda a tirar notas que são uma desgraça.
CALÓ - Império, não tens vergonha?
IMPÉRIO - Não. A professora é que devia ter vergonha. Nós demos-lhe um presente lindíssimo...
PROFESSORA - E o que é que isso tem a ver com as notas?
IMPÉRIO - Nós damos um presente lindíssimo, e em troca a professora dá-me estas notas que não valem nada.
TONINHO - Ó avó! Conta-me uma história!
ZULMIRA - Era uma vez uma menina chamada Graciete. Ela só tinha 3 cabelos. Num dia, ela andou de tranças. Depois caíu-lhe um cabelo. No dia seguinte, andou de rabo de cavalo. Depois, caíu-lhe mais um cabelo. No dia seguinte, ela andou de cabelos soltos!
TONINHO - Avó! Porquê que os elefantes têm as orelhas muito grandes?
ZULMIRA - Não sei.
TONINHO - Ó tio! Porquê que os elefantes são cinzentos?
ANÍBAL - Sei lá!
TONINHO - Ó tia! Porquê que os elefantes têm os dentes brancos?
TÂNIA - Logo eu que sei muita coisa, foste fazer uma pergunta que não sei responder...
TONINHO - Mãe! Porquê que as elefantas andam nuas nas florestas e as mulheres não?
FILIPA - Não faço ideia!
TONINHO - Luci! Há quantos anos existem os elefantes na Terra?
LUCINDA - Eu nem sei quantos anos é que tenho, vou saber isso...
TONINHO - Ó pai! Estou a incomodar-vos com as minhas perguntas?
JOSÉ - Claro que não! Se não fizesses perguntas, como é que ias aprender as coisas?
JOSÉ - Que nota vem a ser esta?
TONINHO - A professora reclama da minha letra, mas depois escreve BOM com uma letra... que até parece um mau!
TONINHO - Porquê que há vacas brancas e vacas castanhas?
LUCINDA - As vacas castanhas dão leite com chocolate.
TONINHO - Trouxeste o teu papagaio?
ANÍBAL - O meu papagaio? Mas eu não tenho papagaio nenhum!
TONINHO - Ah... é que eu ouvi o meu pai a perguntar à minha mãe: "Quando é que o papagaio do teu irmão chega?".
IMPÉRIO - Sabem o que é o maremoto?
OUTROS - Sabemos.
IMPÉRIO - Foi o meu pai que o matou.
MÉDICO - Vou fazer-te uns desenhos, e tu vais-me dizer o que é que vês.
1º desenho.
TONINHO - 2 pernas e uma mini-saia.
2º desenho.
TONINHO - 2 maminhas.
3º desenho.
TONINHO - Um grande rabo.
MÉDICO - Sr. José Batanete, o seu filho está completamente obcecado por sexo.
JOSÉ - Desculpe contradizê-lo! O sr. é que faz estes gatafunhos, e depois diz isso do meu filho?
FILIPA - O que aconteceu ao teu tio?
IMPÉRIO - Um coco comeu-o.
FILIPA - Um coco?
IMPÉRIO - Sim... um cocodrilo.
CATARINA - Ó Bruno, traz um croissant com chocolate.
BRUNO - Mas o que é isto? Dás-me uma ordem e sentas-te como isto fosse tudo teu? Tirla lá os prezinhos do banquinho, que aqui é um banco por pessoa.
CATARINA - Ó dona Zulmira, quantos bancos você ocupa quando se senta?
ZULMIRA - Se forem pequenos, ocupo dois.
CATARINA - Estás a ver, Bruno?
BRUNO - Ó dona Zolmira, a Catarlina está a chamar-lhe... groda.
ZULMIRA - Deixa lá, o que ela ainda não percebeu é que o Toninho tem muito mais avó que ela!
Uma mulher leva o cão a passear na rua.
RICARDO - Morde?
MULHER - Não.
RICARDO - E o cão?
CATARINA - Qual é o animal da floresta que salta mais alto que as árvores?
JANUÁRIO - Não sei.
BRUNO - Não sei.
MARY - Não sei.
DEOLINDA - Não sei.
CATARINA - AS ÁRVORES NÃO SALTAM!
FILIPA - Soube que a tua vizinha teve uma filha, como é que ela se chama?
IMPÉRIO - Não sei, eu não lhe perguntei, ela não fala...
RICARDO - O que é que aqueles dois estão a fazer aos beijos?
INDALÉSIO - Estão a namorar. Espera aí, vou pregar-lhes um susto.
O Indalésio aproxima-se do casal, e diz:
INDALÉSIO - Ó Chouriço, vê se te despachas para levares o Ricardo daqui para fora.
MULHER - (Para o namorado) É teu filho? Estúpido, disseste que eu era a tua primeira namorada!
BRUNO - Proquê que a Catarlina está a chorar?
TONINHO - Ela está a chorar por mim.
BRUNO - Proquê? Ama-te?
TONINHO - Não. Pisei-a.
IMPÉRIO - Gosto muito do seu casaco!
FILIPA - Também eu.
IMPÉRIO - Temos os mesmos gostos.
FILIPA - Como é que correu a escolinha, hoje?
IMPÉRIO - Mal, tirei um Mau no teste de Química.
FILIPA - Não gosto nada dessas notas.
IMPÉRIO - Nem eu... eu não disse que temos os mesmos gostos?
PROFESSORA - Diz-me qualquer coisa sobre o Egipto.
CATARINA - Está bem, eu digo, mas a professora quer saber exactamente o quê?
MÉDICO - Não consigo encontrar nada neste fedelho...
FILIPA - Nada nada?
MÉDICO - Este fedelho está bom, e recomenda-se... PODES IR À ESCOLA!
TONINHO - Ir à escola para quê? Eu já sei ler, e escrever...
FILIPA - Ai que este Toninho é uma inteligência!!! Sai à mãe!
PROFESSORA - Se eu for comprar uma saia que não tenho dinheiro para a pagar, o que é que tenho?
IMPÉRIO - Uma mini-saia.
ANÍBAL - Vou contar-te uma história: eu e os meus colegas fomos ao pólo norte, e fomos violentamente atacados por 8 ursos.
TONINHO - Já me contaste, mas tinhas dito que era só por 4 ursos.
ANÍBAL - Ah! Isso foi uma pequena mentirinha... como eras mais pequeno, eu não te queria impressionar...
MÉDICO - É mesmo verdade que o Toninho comeu um rato?
ZULMIRA - É.
MÉDICO - Oh, meu Deus! Então faz assim: dá-lhe um gato de 1 em 1 hora. Caso não funcione, aplica-lhe um supositório de queijo.
INDALÉSIO - Sabes qual é a semelhança entre as professoras e as núvens?
RICARDO - Não.
INDALÉSIO - Quando desaparecem, o dia fica mais bonito.
MANEL - Ó Nerinho! Filho de um bêbado! Fala, não falas?
NERO - ...
... Há 15 minutos nisto!
TÂNIA - Este miúdo está-me a pôr uns nervos... Parece que não sabe falar... Se calhar precisa de uma senha.
MANEL - O cartão de crédito?
TÂNIA - Não! Uma palavra-chave! Olha, vou ligar ao bêbado. Talvez ele saiba. Diz o número.
MANEL - 237 57 49 52 44 33 1.
TÂNIA - (Ao Telefone) Estou? É o teu miúdo, que não fala connosco. (...) Aaaaah! Está bem! Vamos experimentar, xau!
MANEL - Então?
TÂNIA - Tens de lhe perguntar: "Tens dinheirinho?".
MANEL - Ó Nerinho! Tens dinheirinho?
NERO - Aaaah, não. Eu vim cá para fazer uma pergunta: quanto é 10+5?
TÂNIA - Eu vou-te explicar: se puser aqui 10 ovos, e depois mais 5, quanto é que dá?
NERO - Que fixe! Não sabia que a tia punha ovos!
PROFESSORA - Antes de terminarmos a aula, gostaria de saber como é que vocês imaginam a escola ideal.
CATARINA - Fechada!
ALUNOS - FE-CHA-DA! FE-CHA-DA! FE-CHA-DA! FE-CHA-DA! FE-CHA-DA! FE-CHA-DA! FE-CHA-DA!
PROFESSORA - Está bem, eu fecho-vos a porta à chave, e vou-me embora! Adeus!
CATARINA - O que é que aprendi hoje na escola?
PROFESSORA - Isso é uma pergunta muito estúpida.
CATARINA - Eu também acho, mas o meu irmão pergunta-me isso todos os dias...
PROFESSORA - Eu quero que vocês aprendam a fazer contas com computadores.
TININHA - Então, quantos são 6 computadores a dividir por 3 computadores?
PROFESSORA - Pleonasmo é quando se repete com palavras diferentes o que se quer dizer, por exemplo, subir para cima. Dêm exemplos.
TININHA - Descer para baixo.
IMPÉRIO - Pensar para dentro.
CATARINA - Falar para fora.
TONINHO - A minha irmã.
CATARINA - A tua irmã? Como?
TONINHO - Sabe o que é que eu lhe chamo? Loira burra!
PROFESSORA - Diz vários tempos verbais de "eu como".
NERO - Eu comi, eu estava a comer, eu vou comer, eu tinha comido, eu...
PROFESSORA - Mais...
NERO - Mais? Mas eu já estou cheio!
PROFESSORA - O que é um professor?
RICARDO - São pessoas que nos ensinam a fazer problemas que nós não sabemos resolver, nem sabiamos que existiam.
PROFESSORA - Porquê que não tiras o teu barrete quando entras na minha aula?
TONINHO - Eu não tenho barrete nenhum...
PROFESSORA - Então o que é isso na tua cabeça?
TONINHO - É o barrete do meu pai.
PROFESSORA - Como se chamam os teus pais?
RICARDO - Boneca :)... e Tigrão xD...
ZULMIRA - O que é que estás aqui a fazer? Vai já para a escola!
TONINHO - Estou farto.
ZULMIRA - Porquê?
TONINHO - A professora, sempre que não sabe uma coisa, pergunta-me a mim...
IMPÉRIO - Sabe para quê que serve aquele cabide lá fora?
PROFESSORA - Aquele que diz "Só para professores"?
IMPÉRIO - Sim, quero saber se é só para professores, ou se também se pode pendurar casacos.
PROFESSORA - Será que a menina Catarina me pode dizer o nome de uma capital europeia?
CATARINA - Posso, claro que posso, mas qual é que a professora quer que eu diga?
BRUNO - Ò chavalo, tu não devias estrar na escola?
TONINHO - Ó Bruno, quero uma pastilha de morango.
BRUNO - Uma prastrilha? Mas proquê que tu não vens só depois no intrevalo?
TONINHO - Porque na aula estamos todos a dormir, e depois não sabemos quando é o intervalo.
PROFESSORA - O que é um semáforo?
IMPÉRIO - É uma luz verde que fica vermelha quando nos aproximamos.
ANÍBAL - Então, ainda estás em casa?
TONINHO - Então... tenho de me alimentar bem para ter boas notas...
ANÍBAL - Queres que te conte como é que nós fazíamos para ter boas notas?
TONINHO - Não, tio! Eu não gosto de histórias com dinossauros.
PROFESSORA - O que é que queres ser quando fores grande?
IMPÉRIO - Se for muito bonita, quero ser atriz. Se for elegante, quero ser modelo. Se for feia e trapalhona, quero ser professora.
TONINHO - É verdade que os professores recebem dinheiro para serem trabalhadores?
JOSÉ - É.
TONINHO - E então porquê que nós é que fazemos os trabalhos de casa?