Miguel Melo é mais um nome a acrescentar à lista das celebridades que vão integrar a ‘Quinta das Celebridades 2’, da TVI, que arranca nos finais de Março.
O actor não nega ter sido convidado, mas não adianta muitos pormenores. “Por enquanto, ainda não está nada confirmado”, disse ao CM, acrescentando: ”Não gostava de falar nisso agora, porque ainda não está nada definido”.
Miguel Melo faz parte do elenco dos ‘Batanetes’, série produzida pela Endemol para a TVI que conta a saga de uma família portuguesa muito hilariante que é vista, em média, por um milhão e trezentos mil espectadores,
Aliás, no meio já circulavam rumores e se questionava sobre a razão da produtora de Piet-Hein Bakker não recorrer a ‘celebridades’ que integram as produções da Endemol.
O actor é sócio e muito amigo do actor José Pedro Vasconcelos (co-apresentador da ‘Quinta’), com quem abriu há um ano o restaurante ‘Santo António de Alfama’, e, sem dúvida, uma mais-valia que enriquecerá o programa dos famosos da estação de Queluz de Baixo.
Os dois actores conheceram-se melhor quando participaram no programa da Endemol, ‘Fear Factor’, gravado na sua totalidade na Argentina, e usaram os ‘chachets’ para darem asas ao sonho da restauração no bairro de Alfama.
Engraçado, bem humorado e muito criativo por natureza, Miguel Melo é, também, um apreciador de tertúlias e tudo o que se relaciona com o mundo artístico.
Miguel Melo não terá dificuldade em organizar e fazer ‘teatrinhos’ ou outras iniciativas que animem, quer os portugueses quer os residentes do próximo ‘rurality show’.
Fonte: Correio da Manhã
Graças ao boneco de José Peixoto Batanete, aos 58 anos, Vítor de Sousa mostra o lado mais colorido de ser actor. Deve a popularidade a Herman José e a disciplina a uma antiga encenadora britânica. Aprecia a amizade, um bom ‘animal político’ e uma banda a tocar num coreto. Só se recusa a dizer poesia de cor. Tem medo de perder a palavra.
Tem uma carreira repartida entre o drama e a comédia. Basta comparar os seus papéis em teatro e agora em ‘Os Batanetes’, da TVI. Em que género se revê mais?
Gosto de tudo desde que seja fazer de conta. E tive a sorte de, ao longo destes 40 anos de trabalho, ter experimentado tudo, comédia, farsa, drama. Só ainda não fiz tragédia. Isso é muito enriquecedor para um actor. Não ter uma especialidade e abranger um leque variado.
A comédia na televisão é mais imediata, e as pessoas reagem àquela figura do Batanete
Aquilo é um cromo que vem na sequência de todos os trabalhos que fiz com a Laura Alves, o ‘Sabadabadu’ com a Ivone Silva, aqueles ao lado do Herman, e que estão agora a passar na RTP Memória. Tenho de me recordar sempre que foi com a minha entrada para a família Herman que as pessoas começaram a descobrir-me como um actor menos cinzento, digamos assim.
Agora autonomizou-se e está também num canal concorrente, a TVI
Foi uma decisão profissional. Em 40 anos de trabalho, só tive uma vez exclusividade, que foi com a SIC/Endemol quando fiz a ‘Fúria de Viver’ e ‘Médico de Família’. Agora não tenho e a única coisa que me poderia impedir era o factor tempo, mas o ‘Herman SIC’ ocupa-me apenas os domingos. O mais que pode acontecer é dormir um bocadinho menos para estar fresquinho, pois ‘Os Batanetes’ obrigam-me a levantar às seis da manhã.
Como convive com as diferenças do humor que pratica no ‘Herman SIC’ e em ‘Os Batanetes?
Não é complicado. No ‘Herman’ faço muitas personagens, muitos travestis, fica engraçado fazer de mulher com esta barba, que tenho de manter porque faz parte da imagem do José Peixoto Batanete. É tudo um complemento.
Como surgiu o José Batanete?
O segredo é brincar com aquela personagem, que vive de uma colagem de anedotas, e que não tem um fio condutor rigoroso. É um indivíduo que não prima pela inteligência, tem uma mulher que lhe é infiel, o que umas vezes o incomoda e outras não. E é divertido, pois aquela família resultou muito bem e o programa abrange um leque de público extraordinário. Desde os netos aos avós.
É fácil funcionar num elenco que junta veteranos e novatos?
Funciona muito bem, mas também se deve ao talento do realizador, um homem muito sereno, que assume a direcção de actores. A televisão, muitas vezes, esquece-se disso. E só agora, principalmente com os actores mais novos, se contemplam alguns tempos de ensaios. Mas é algo que foi descurado durante algum tempo e essa falta de rigor, às vezes, incomoda-me.
É muito rigoroso?
Sou de uma pontualidade britânica e isso ficou-me do princípio da carreira, quando trabalhei na companhia da Luzia Maria Martins e da Helena Félix. A encenadora tinha vindo de Londres e se nos atrasássemos um ou dois minutos, olhava para o relógio e anotava. Realmente, sou disciplinado, metódico e muito perfeccionista. Não sei viver na desarrumação, nem na confusão, e isso ajuda-me neste meu trabalho.
TRABALHAR COM DIGNIDADE
‘Os Batanetes’ teve sempre grandes audiências na TVI. Como se explica este êxito?
Desde que façamos com profissionalismo, todos os trabalhos são dignos. Nenhum colega meu, com certeza, quer fazer parte de um programa falhado. Ninguém quer entrar num barco que sabe que vai ao fundo, todos queremos fazer um cruzeiro simpático. E é isso que acontece com ‘Os Batanetes’.
Esperava tanto sucesso?
Não. Nós gravámos um episódio-piloto para ver se pegava, foi transmitido e uma semana depois já havia da parte da TVI um acordo com a Endemol para fazer uma nova série. E já vamos na quinta. Não foi uma surpresa, porque o facto de as anedotas serem contadas por uma família tinha pernas para andar
Também foi exibido num horário privilegiado
Passa num belíssimo horário, a seguir ao noticiário. E como nem sempre as notícias que o ‘Jornal Nacional’ nos dá não são simpáticas, pois há muita violência, muito drama, é bom receber depois aquele bombom, que distrai as pessoas. E essa é a função do humor. Distrair sem estupidificar ‘Os Batanetes’ é um produto honesto, em que um punhado de actores conta histórias.
A televisão, neste momento, parece ser o grande empregador de actores em Portugal
Olhe que ainda há muitos actores desempregados. Eu próprio, quando acabar o contrato de ‘Os Batanetes’, este mês, não sei o que vou fazer. Sei que tenho o ‘Herman’, para onde vou alegremente aos domingos, um projecto para uma peça e meia dúzia de contactos para dizer poesia pelas casas da cultura.
Gosta muito de declamar, não é?
Felizmente esse lado menos visível funciona muito bem. É uma das minhas vaidades, entrar num sítio, e as pessoas conhecerem-me de ‘Os Batanetes’ mas falarem-me de poesia. Fico muito contente. Se amanhã for a Viana do Castelo, a Braga, as pessoas juntam-se para ouvir dizer poesia. Gosto muito disso.
Então a imagem do Batanete não o prejudica?
Nada. É um motivo de conversa, mas depois como que se eclipsa e dá lugar a uma conversa interessante sobre poesia. E há sempre aquela mania que me incomoda, quando me comparam ao João Villarett. Não tenho o talento dele, que tinha uma memória privilegiada, sabia imensos poemas de cor e eu não.
Não diz poesia de cor?
Não, isso é dificílimo. E presto a minha homenagem ao Pinto da Costa, que disse ‘A Vida’, de António Nobre em directo, no ‘Herman SIC’, sem pestanejar. Eu não consigo. Tenho muito medo e já assisti a casos de actores, como o grande Paulo Autran, que se enganam e têm de começar de novo. Por isso, não prescindo dos meus papelinhos, pois tenho de respeitar as palavras dos poetas.
No humor há algum espaço para o improviso?
Tudo depende dos textos. No ‘Herman’, por exemplo, naqueles diálogos podemos ter alguma improvisação, mas está tudo escrito e ensaiado. Aquilo parece ser uma balda, mas é muito preparado.
Fala-se muito de um decréscimo da oferta cultural
Há muita oferta e salas cheias de gente nova.
E isso deve-se à televisão ou apesar dela?
A televisão por vezes distrai um bocadinho as pessoas e afasta-as de outras artes, porque têm ali à mão um electrodoméstico que as anima. A TV é importante para ver um debate ou uma discussão sobre um tema que pode chegar a um leque mais alargado de espectadores. Mas as pessoas continuam a ir ao teatro e até mesmo à revista. E vou sabendo disso através dos meus colegas ‘Batanetes’, pois a Carla Andrino está na revista e o João Didelet no Trindade, e estão a fazer uma belíssima carreira.
Fonte: Correio da Manhã
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Cada episódio desta série de humor é visto, em média, por 1 milhão e 300 mil indivíduos, o que corresponde a 38% de share.
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A série Os Batanetes é a saga de uma grande família portuguesa, semi-analfabeta, mas absolutamente hilariante.
Eles são uma família famosa, popular e inconveniente dos subúrbios de um qualquer esquecido aglomerado urbano português.
É neste ambiente bem-disposto e quase inocente que se desenrola o quotidiano desta família.
Das multas do Zé, às tertúlias orgíacas do cabeleireiro da Filipa, passando pelas biscas lambidas da Zulmira, pelos estúpidos irritantes raciocínios do Toninho, pelos amores românticos de Lucinda, pela histeria esotérica e mal-educada de Tânia e acabando na pastelice irritante e sem graça de Aníbal, eles vão conseguir arrancar-lhe muitas gargalhadas.
Zé não ama Zulmira, Filipa não ama Zé, Aníbal não ama Toninho, Tânia não ama Filipa, Zulmira não ama Tânia, Lucinda não ama Aníbal e Toninho ainda não conheceu o amor.
Cada episódio desta série de humor é visto, em média, por 1 milhão e 300 mil indivíduos, o que corresponde a 38% de share.
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Fonte: TVI